sexta-feira, dezembro 19, 2008

Wishing List

Para 2009, saúde, amor, faxina mental, coleguismo, esforço, Obama, sono, chocolate, ar, mar, Barden, Toro, Palmeiras, samba, blog bom, paz e furacão...

E que a partir do primeiro minuto de 2009 não se ouça mais falar de Bush, Mulher Melancia, enchente, Madonna, Rogério Sene, e principalmente, Luana Piovani....

Boas festas a todos!!!

Inté!!

quinta-feira, dezembro 18, 2008

Pílula pro ego

Está grávida? Barriguda e além disso, empurrando um carrinho com um já grandinho rebento? Achando que nunca mais ninguém vai te olhar como olhavam antigamente, pelo menos antes da barriga e do carrinho juntos???
Não desanime... Você ainda pode ter o ego massageado! Sua solição está no
Morumbi Shopping, das 12 e 30 às 14 hs.....
Bom, viu???

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Lugar de gordo é no...

Corinthians!!!!!

Nada mais alegre para um palmeirense que ver o Ronaldão no Timão!!!!
Tá lá, ele pensando no iate, fumando, barrigão de fora, ao melhor estilo Bussunda, "Pô, ninguém me quer mais.... Na Europa a pressão é grande pra emagrecer, parar de ir pra balada... Eu já cansei de dar dica pro Flamengo e por enquanto nada.... Eles se fazem de surdo..... Acho que do jeito que a coisa anda o negócio é tentar o Curintia mesmo...."

Vou até começar a assistir aos jogos, pra ver quem rola mais rápido....

A culpa é da Ana!!!

O cara vai de encontro a um bando de policiais corruptos, compra kilos de cocaína, se enfurna em um motel (mesmo tendo um apart vazio para ele e sua namorada...) no morro, cheira até cair a cartilagem do nariz, e a culpa é da Ana Maria Braga!!!!! Lógico, imagina o quanto uma declaração dela pode arruinar a vida de alguém, não? Afinal, ela mentiu descaradamente no ar, chamou o sujeito de cafajeste, mau caráter, sendo que o Brasil todo sabia o marido maravilhoso, fiel e prestimoso que ele era!!! Shame on you, Ana!!!
Tadinho do bom moço, só usou drogas por que não ia mais poder anotar as receitas do Mais Você...

sábado, dezembro 06, 2008

Ser Jeca Chique é...

... entrar no salão de beleza em pleno sábado de manhã com todas as suas jóias de ouro de família, (Inshalá), óculos douradérrimo, salto agulha e....
bolsa brinde da São Paulo Fashion Week......

sexta-feira, dezembro 05, 2008

Fotinho

Para os leitores que não acompanham o pestinha no orkut, ponho uma lembrança dele aqui....
Hoje está mal de gripe, faltou na escola e está de nariz entupido e garganta inflamada.....
Inté!


segunda-feira, dezembro 01, 2008

Tiro no pé

Acho qut todos sabem que fui professora de educação infantil. Nos três anos que dei aula na Kinder Kampus,(ainda estou lá, na galeria de fotos de 2004, eba) fiz o maior e melhor estágio de vida, tanto para me tornar uma melhor professora como para me preparar para ser mãe.
Entre todas as coisas que me enriqueceram muito, o "falar" de professora de crianças me foi especialmente útil. Vinda de uma empresa japonesa, em que minha personalidade direta era essencial para que eu pudesse me impor, tive altas dificuldades no início. Lembro de uma ocasião em que minha diretora me salvou por um segundo, quando eu fui dizer para uma mãe que o menino dela era um pouco agressivo.
"Nunca, NUNCA diga a palavra 'agressivo' para uma mãe, você tem que arranjar outras formas de dizer o que você quer."
Por sorte, linguagem sempre foi o meu forte, e logo eu era craque em escrever os relatórios mais detalhados com as expressões mais eufêmicas e anti-dor-de-mãe.

"Recomendamos que Fulaninho faça Judô, pois o ajudará muito a canalizar a energia."

Ou então, ao invés de dizer que Ciclaninha é mole, não faz amigos e parece que tem algum problema (que nenhuma professora que se preze diga mesmo "problema", dificuldade sempre é mais adequado) de desenvolvimento social, você com um belo sorriso no rosto diz que seria muito interessante que ela fizesse um esporte em grupo, para desenvolver melhor suas habilidades sociais. E por aí vai...

Uma das dicas que a nossa diretora nos dava, é que em uma reunião cara a cara com os pais, ao invés de entrar diretamente no assunto (Tenho certeza de que você e seu marido andam brigando muito, porque Júnior vem repetindo uns xingamentos típicos de briga de marido e mulher...) o ideal é que você faça uma pergunta, para que a mãe entre ela mesma no assunto em questão: "Nós queríamos saber se está tudo bem em casa, pois temos notado que Júnior tem se comportado diferentemente..."

Pois bem, no fim das contas, juntando minha cara de brava e habilidades com a linguagem, eu acabei pegando as turmas com mais "desafios" (sacou o eufemismo??), e eu nem sabia bem qual o golpe do destino que me havia posto ali...

Agora eu sei!!

Semana passada, a "professora" do Romeo, com um belo sorriso no rosto, me pergunta:

"Tati, você fala bastante 'não' pro Romeo?"

Na hora eu saquei que ele devia estar aprontando muuuuito, ficando bravo quando tiram alguma coisa dele e não dando a mínima para as restrições delas. (Não vou nem entrar no mérito da formação delas, pois se acreditam que um bebê de 10 meses vai respeitar os limites vão ficar frustradas rapidinho...)
Sacando aonde elas chegariam, vindo com o trigo, eu joguei quentinho o pão italiano, recheado com queijo provolone:

"Olha, a palavra 'não' eu evito dizer, porque nessa fase a criança não entende o 'não' e além disso, o 'não' a põe pra trás. O ideal é que nós ponhamos os limites com uma ordem positiva, ou com a explicação. E ISSO eu faço muito. Realmente, 'não' ele escuta pouco, mas se ele fica bravo (e ele fica!!!! A cara do pai mas o gênio da mãe....) quando eu digo que pegar meu brinco machuca, azar dele. Mas claro, a gente tem que lembrar que ele tem 10 meses, e que tudo que podemos fazer é insistir nos limites pra que quando ele começar a entender ele possa então respeitá-los."

Platéia meio muda, mãe realizada.....

Pela primeira vez, eu entendo melhor algumas mães que passaram na minha vida de professora. Meu filho é da pá virada, vai dar um monte de trabalho, é genioso e sabe o que quer. É claro que vou impor limites, sem medo de vê-lo bravo comigo, mas vou ser beeeem sincera: Não deixo de sentir uma ponta de orgulho dele.
Antes "judô" que "esportes coletivos para melhorar a habilidade social".

Tapetinho, não.....

Inté!!

quinta-feira, novembro 27, 2008

Histeria a la Elvis

Tá bem, já sei, a Paola Oliveira, aparentemente, deu uma bola fora com relação ao marketing do novo filme dela. Sair no meio da sessão pega mal, mesmo. Dizem que ela ficou envergonhada, outros que ela tinha compromisso cedo... Eu acho que ela estava é estafada, de tanto "contracenar" com o Gianechinni... Bobear não dava nem pra sentar direito, coitada....
Mas quem está remotamente preocupado com isso?? O real marketing do filme é um e um somente:
Finalmente a mulherada vai ver o Giane pelado, quem se importa se a Paola gostou ou não da porcaria do filme??? Giane pelado, bem, é uma chance só, corre e segura meu lugar na fila da bilheteria.....

Inté!!

terça-feira, novembro 18, 2008

Diálogo da ignorância

-Qual salgado vocês têm sem carne?

-Ah, sem carne tem a empada de frango, o pastel de peru e se você quiser tem também sanduíche de atum...

-Então, é que tudo isso é carne... Tem alguma coisa sem nenhum tipo de carne?

-Queijo pode??

(Respotsa mental: Não, sua pouco dotada de inteligência, queijo é exatamente igual à picanha, filé e coxa de galinha!!!)

-Pode...

Tudo bem, pelo menos já parei de escutar:

-Vegetariana??? Nossa, você só come salada????????

Inté...

quinta-feira, novembro 13, 2008

Só muda a trilha sonora...



Dizem que professores são adolescentes mal resolvidos... Eu acredito que, na verdade, tenhamos é uma forte nostalgia da adolescência... Acho sempre que se me pagassem pra ser estudante eu o seria para o resto da minha vida...
Hoje vejo o quanto eu me revivo estilo anos 90 vendo minhas alunas....
Lembro como se fosse ontem, eu chorando, rodeada por minhas melhores amigas, (aquelas de quem eu tinha absoluta certeza jamais me distanciaria, aquelas que envelheceriam comigo, que me conheciam e me compreeendiam miiiil vezes melhor que aquela que em casa eu tinha que chamar de mãe...) me consolando para não chorar mais por "ele" (no caso específico lembrado, "ele" era o Ricardo Athayde, minha paixão colegial!!).
"Ele não te merece, não chora!"

Leitora com mais de 30 anos... Você consegue contar quantas vezes, aproximadamente, ouviu essa frase das suas amigas???????

Os professores (especialmente os professores homens, rsrs) vinham com um sorriso irônico dando pouca importância ao meu choro, o que me era absolutamente absurdo, afinal, eles não percebiam o tamanho do meu problema???? Que insensibilidade não perceber que minha vida estava arruinada se "ele" não gostasse de mim, que eu morreria seca e solteira pois jamais iria querere nenhum outro "ele" que não fosse aquele...... Eu "o" esperava diariamente a subir a rampa.... Avistava-o de longe, afinal era bem grande, e suspirava ao vê-lo com seus cabelos presos em rabo de cavalo, vestindo o batido moletom de bulldog cinza e azul e pisando no meu coração de New Balance... Como o professor Alexandre não se dava conta de quem sem o Athayde eu teria que virar freira, pois nenhum outro menino ganharia meu coração....

Claro que, em um belo dia, conheci o Punk´eca. Athayde???? Ah, pelo amor de Deus, né, me poupa, passou! Demorou muito, você me pergunta? Acho que sim, uns 4 segundos... Foi só ver os cachos lindos do Punk´eca, que já tinha mais de 20 anos, e entre as 5 meninas da turma disse que queria sair COMIGO, para esquecer rapidinho o New Balance que antes me pisoteava como barata.
O Punk´eca, obviamente, me causou muito mais dor que o Athayde, de quem guardo uma ternura imensa (assim que nos formamos, ele nos deixou... Todo dia 30 de janeiro me lembro dele, e ele sabe, onde quer que esteja que me marcou de maneira linda, mesmo tendo falado pouquíssimo comigo...)

E, claro, como toda adolescente do contra, sempre tem o menino ideal, lindo, de família ótima, que é apaixonado por você e você não retribui..... Afinal de contas, onde está o drama??? Ele vai te fazer sofrer??? Não, então não vale a lágrima...
No meu caso, era um alemão de 2 metros, loiro lindo e tímido.... Depois de tantos anos, vejo fotos dele e não posso deixar de suspirar em arrependimento....

Hoje me divirto vendo minhas alunas repetirem tudo de novo...

"Ligo ou não ligo?"
"Chamo pra ir ao cinema?"
"Ah, ele falou pra uma amiga da minha amiga que quer ficar comigo!"
"Não vejo a hora de ter outra festa"

... achando que estão inovando...

Chorando pelos mesmos meninos, pelos mesmos motivos.

E, quem diria, eu dando a elas os mesmos conselhos que "aquela" que eu achava que fosse A careta mor, desentendida, antiquada e chata me dava:

"Filha, o mundo pode dar quantas voltas for, o valor da mulher será sempre o mesmo..."

Pois é, mãe, só muda a trilha sonora......

Inté!!

PS: A trilha??? Me faziam chorar copiosamente por causa do Athayde: "You´re unbelievable", "The Promisse", do When in Rome e "Love is in the air"!!!! ai, ai....

quarta-feira, novembro 12, 2008

Iolanda tem pinto.....

Acabei de chegar de um ultrassom e parece que caí na margem de 7% de erro do sexagem fetal.... Iolanda tem, aparentemente, um pinto!!! Só saberemos ao certo o sexo em janeiro.......
Ai, ai.....

sexta-feira, novembro 07, 2008

Atualização

A Jeca tinha, de repente, voltado às boas com o teclado... Anunciado feliz da vida que voltaria, retorno, o caramba a quatro...
Até que, de repente, um atraso, um xixi e duas listras a tiraram do ar DE NOVO.....
Como assim???
Não é possível.....
Sentada no vaso sanitário às 6 da manhã, enquanto olha as duas faixas rosas, olha os inúmeros pacotes de absorventes que havia comprado após 1 ano e meio de secura (uhuuu) e não se conforma... Feliz da vida, claro, se pergunta como vai fazer...
Mas o Romeo vai estar começando a caminhar, e eu DE NOVO às voltas com cólicas, mamadas e afins???
Pois é....
Agora, na 12a semana, já posso orgulhosamente anunciar a chegada (prevista para Maio) da mais nova integrante da família Jeca... Iolanda!
Por isso, caros leitores, a Jeca Mãe se ausentou novamente, pois a pequena veio com tudo, derrubando-me de enjôos e cansaço...
Agora, já refeita do susto e dos embrulhos estomacais, venho contar-lhes a novidade....
Aproveito e deixo mais uma fotinha clássica, para efeito de suspiros e aaaiiiis femininos...

Inté!!

segunda-feira, setembro 15, 2008

Passado...



É interessante como certos sentimentos ligados a tempos antigos não desaparecem, ou de vez em quando resurgem como uma hérnia adormecida.
Hoje fui fazer limpeza de pele, aqui na roça mesmo. Não preciso dizer que a profissional, boa, ágil e competente veio como eu, de São Paulo para cá. (sorry jecas conterrâneos, mas, infelizmente, a qualidade de serviço aqui ainda deixa muuuuito a desejar)
Enfim, papo vai, papo vem, e chegamos no ponto da conversa em que perguntamos em que colégios estudamos na capitarrr.

"Eu fiz Pio XII até a oitava série e depois fui pro Porto Seguro."
"Ah, Pio XII, a gente jogava handball contra vocês nas olimpíadas do Arqui."
"Ah, que bacana, de que escola você era? Rainha da Paz? Conça? Beatíssima?"
"Não... (pausa) MAGNO"

Glurp...

Na hora me vi com o topete dos anos 80, gel New Wave no cabelo, polaina, all star, baton 24 horas, walk man com a fita do Erasure, mascando Babaloo e com cagaço violento de jogar contra o Magno. Lembrei de entrar no Arquideocesano e ver a equipe de handball daquela escola, como se fossem gigantes comedoras de proteína que iam nos massacrar na quadra.

Silêncio na sala da esteticista...

"Nossa, a gente sempre levava pau de vocês..."
Silêncio, seguido por uma frase proferida entre um nítido sorriso...
"É, a gente sempre dava pau em vocês".....
Silêncio...
"Então, mas como o pessoal aqui na roça é lento, né, menina, você sabe que........"

Inté!

quinta-feira, setembro 11, 2008

O Retorno....

Brincar de marketing, ir avisando aos poucos o retorno...
Saudade, comichão nas pontas dos dedos....
Alunos escrevendo, Jeca salivando...
Mestrado chegando, luz no fim do túnel.....
Aguardem, dentro em breve, Jeca, o Retorno....

sábado, setembro 06, 2008

Reportagem do Jornal da Roça, em que Jeca dá entrevista... Jeca só vira Jeca mesmo quando sai na capa do Jeca News.......




Pais devem redobrar a atençãocom a alimentação dos bebês
Da Redação
Depois que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou um comunicado alertando os pais sobre o risco de consumo de mel por crianças menores de um ano de idade, os cuidados com a alimentação dos bebês foram intensificados. E muitas dúvidas surgem quanto ao que escolher para a alimentação dos pequenos.Segundo a pediatra Claudia Lobo César, nos seis primeiros meses a alimentação da criança deve ser apenas o aleitamento materno, pois este contém todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento da criança. “A preferência é não usar nenhum outro tipo de alimento, salvo raras exceções, isto é, quando a criança não está ganhando peso. Daí, neste caso introduzimos outros alimentos”, disse.A comerciante Eliane Zorzi Sanfins, 34 anos, mãe da Bárbara de 5 anos e do Erick de 7 meses seguiu a risca as recomendações pediátricas quanto ao aleitamento materno e diz que só teve benefícios no desenvolvimento das crianças. “Mesmo oferecendo frutas, verduras e legumes ao Erick, ainda assim, continuo a alimentá-lo com o leite materno. O aleitamento é fundamental, pois além de incentivar o contato entre mãe e filho, também sei dos benefícios que esse ato traz. A minha filha mais velha eu amamentei até completar um ano e dez meses e percebi que com a amamentação ela quase não tinha problemas de saúde e até hoje ela se alimenta super bem”, diz a mãe.

REINTRODUÇÃO DE ALIMENTOS
Adepta do vegetarianismo, a professora Tatiana Colla Argeiro, 32 anos, mãe do Romeo de 7 meses e meio, resolveu também abolir o consumo de carne vermelha na dieta alimentar do filho. Mas, para tomar essa decisão, antes, porém ela procurou vários especialistas na área de Nutrição Vegetariana para obter mais informações. “Eu me preocupo muito com as vitaminas e para que não falte nada para o Romeo. Quem não é vegetariano acha que todos os nutrientes estão na carne, e não é bem assim. Há várias maneiras de se dar todos os nutrientes necessários só com o vegetarianismo. Meu filho está muito bem, estamos acompanhando o desenvolvimento dele e espero que continue assim”, disse. Com seis meses de vida, Tatiana voltou ao trabalho e precisou colocar o filho numa escolinha. Romeu passou então a tomar mamadeira e consumir outros alimentos como a papinha. “Agora ele já toma leite na mamadeira e também come a papinha. Ele é difícil de comer, mas devagar vou misturando as frutas, verduras e legumes. Desde os seis meses ele vai à escolinha, então eu preparo tudo em casa e no berçário as professoras se encarregam de alimentá-lo”, afirmou.

De acordo com os especialistas, para crianças com mais de seis meses, algumas frutas e legumes começam a ser introduzidos de forma paulatina, seguindo as recomendações pediátricas. Afinal, a alimentação vai garantir o desenvolvimento saudável da criança. Outra regra é não utilizar alimentos industrializados na dieta dos pequenos, pois podem desencadear alergias.“A partir dos seis meses já se pode introduzir na alimentação das crianças outros alimentos, incluindo algumas frutas e a papinha de sal com legumes, verduras e carne. A partir de um ano de idade a criança pode comer de tudo um pouco. O que nós restringimos um pouco são os carboidratos, açúcar e cereais refinados, preferindo os integrais”, acrescentou a pediatra Claudia Lobo.
ALIMENTAÇÃO NA GESTAÇÃO
Os alimentos que a mãe consome durante a gestação são os nutrientes do filho. Portanto, o comportamento alimentar da mãe irá interferir diretamente no desenvolvimento e saúde do feto. Para que o bebê cresça e se desenvolva é necessário que a mãe tenha uma alimentação adequada e equilibrada.“As influências alimentares da mãe no bebê são tão fortes que é possível saber se a criança terá risco ou não de deficiência nutricional e alergias na infância pelo comportamento materno”, alerta a nutricionista Roseli Rossi.Ela atenta sobre alguns cuidados que devem ser tomados durante os nove meses, tais como: abstinência de bebida alcoólica, pois o álcool provoca retardo no crescimento e mal formação na face e no coração do bebê. “Portanto, atenção naquilo que você ingere e cuide da sua saúde para ter uma gestação tranqüila”, orienta a especialista.

domingo, junho 01, 2008

Maior que eu...

Eu vim até aqui hoje com a intenção de fazer um post de despedida...
Não consigo...
Não consigo porque com o passar do tempo me apeguei à Jeca como a um filho, adoro esse espaço e tenho uma esperança certa de voltar logo a escrever como antes.
Só que hoje ela fica em último plano...
Romeo pequeno, mestrado por acabar e agora um outro imprevisto chega, meu pai , de 82 anos está com leucemia e vem morar comigo, para se tratar perto do neto...
Assim, a Jeca vai dormir um pouco até a tempestade passar, e quando o céu voltar a ficar azul certamente voltará....
Obrigada a todos os leitores que sempre vieram me prestigiar e que com o tempo, passaram a ser amigos muito queridos!
Até breve!
Beijos com gosto de goiabada caseira, diretamente da roça!!!!!
Tati

sexta-feira, maio 09, 2008

Born before 1986

texto roubado do blog da Rubina....

According to today’s regulators and bureaucrats, those of us who were kids in the 1960’s, 1970’s and early 1980’s probably shouldn’t have survived, because our baby cots were covered with brightly coloured lead-based paint which was regularly chewed and licked.

We had no childproof lids on medicine bottles or latches on doors or cabinets, and it was fine to play with pans. When we rode our bikes, we wore no helmets, just flip-flops and fluorescent ‘spokey dokeys’ on our wheels.

As children, we would ride in cars with no seat belts or airbags and riding in the front passenger seat – or the boot – was a treat. We drank water from the garden hose and not from a bottle, and it tasted the same.

We ate chips, bread and butter pudding, and drank frizzy juice with sugar in it, but were never overwheight because we were always outside playing. We shared one drink with four friends – from one bottle or can – and no one actually died from it.

We would spend several hours building go-carts out of scraps, then go top speed down the hill, only to find out we’d forgotten the brakes. After running into a patch of stinging nettles a few times, we learned to solve the problem.

We would leave home in the morning and play all day, as long as we were back before dark. No one was able to reach us and no one minded.

We didn’t have playstations or Xboxes – no vídeo games at all. No 99 channels on TV, no videotape films, no surround sound, no mobile phones, no personal computers, no DVDs, no Internet chatrooms.

We had friends – we went outside and found them. We played French skipping and rounders, and sometimes that ball really hurt! We fell out of trees, got cut and broke bonés, but there were no law suits. We played knock Down Ginger and were actually afraid of the owners catching us. We walked to friends’ homes. We also, believe it or not, walked to school; we didn’t rely on Mummy or Daddy to drive us to school, as it was just round the corner.

We made up games with sticks and tennis balls. We rode bikes in packs of seven and wore our coats by only the hood. The idea of a parent bailing us out if we broke a law was unheard of… they actually sided with the law.

This generation has produced some of the best risk-takers, problem-solvers and inventors, ever. The past 50 years have seen an explosion of innovation and new ideas. We had freedom, failure, success and responsability, and we learned how to deal with it all.And you are one of them. CONGRATULATIONS!

Pass this to others who had the luck to grow as real kids, before lawyers and the government regulated our lives for “our own good”.

For those of you who aren’t old enough, we though you might like to read abou tus.

And something else to put a smile on your face…

The majority of students in universities today were born in 1986. The Uptown Girl they know is by Westlife not Billy Joel. They have never heard of Rick Astley, Bananaram, Neneh Cherry or Belinda Carlisle.

For them, there has always been one Germany and one Vietnam. AIDS has existed since they were born. CDs have existed since they were born. Michael Jackson has always been white. To them, John Travolta has always been round in shape and they can’t imagine how this fat guy could ever have been a god of dance.

They believe Charlie’s Angels and Mission Impossible are films from the past ten years. They can never imagine life before computers. They’ll never have pretended to be the A-Team, the Dukes of Hazzard or the Famous Five. They can’t believe a black and white television ever existed. And they will never understand how we could leave the house without a mobile phone.

Now let’s check if we’re getting old…

1 – You understand what was written above and you smile.

2 – You need to sleep more, usually in the afternoon, after a night out.

3 – Your friends are getting married/already married.

4 – You are always surprised to see small children playing confortably with computers.

5 – When you see children with mobile phones, you shake your head.

6 – Having read this, you’re thinking of forwarding it to a number of other friends because you know they’ll like it too…

In Easyliving, April 2008

terça-feira, maio 06, 2008

Barreira do Inferno Episódio Final

Cláudia saíra do encontro com Ana atordoada, sem saber bem porque havia pedido o que lhe pediu. Ana mal conhecia Jonas, como iria convencê-lo a ir a um encontro de swingers? Talvez se falasse em seu nome ele até fosse, mas sabia que Jonas era um tanto pudico, poderia até se ofender com o convite.


Não sabia o que pensar de Álvaro. Cláudia crescera em uma família tradicional, e apesar de estar bem mais aberta para novidades assim, restava ainda em si um pouco da famosa culpa judaico-cristã. Álvaro era um símbolo desse lado um tanto negro que até então Cláudia desconhecia. Ficara aliviada em saber que ele parara de freqüentar o grupo desde que a conhecera, mas conhecia bem a vida para saber que isso era temporário. Ninguém muda da água pro vinho por ninguém, apenas por si mesmo. Logo a novidade do namoro passaria, e ele sentiria saudades da vida antiga. Restava, agora, decidir se estava ou não pronta para ele.

A única certeza que tinha era de que tinha que se preparar para sábado, e devia arranjar uma maneira de levar Álvaro, pois estava decidida que não abriria o jogo com ele. Seria uma conversa constrangedora, e prefiria ver sua expressão de surpresa.
Na sexta feira à noite, encontrou-se com ele na boate e lhe fez um convite.

-Amanhã quero você só para mim, guarde o dia... disse ao pé do ouvido do namorado, de maneira sensual.
Álvaro sorriu excitado, e tentou levá-la para o escritório da boate, enquanto beijava-lhe o pescoço.
-Não, hoje nem pensar, amanhã quero você cheio de energia. Vamos, inclusive, embora mais cedo hoje...
Álvaro ficou intrigado com a namorada, mas não aparentou desconfiança.
Dormiram juntos e no dia seguinte, Cláudia assumiu o volante.

-Vai vendado, querido, assim é mais excitante...
-O quê? Não, de maneira nenhuma...
Enquanto negava o pedido da namorada, era vendado por ela, com uma gravata que ela comprara especialmente para a ocasião. De maneira doce e feminina, ela fez um biquinho infantil e convenceu-o a entrar no jogo.

Logo chegaram ao endereço que Ana lhe havia passado. Cláudia desligou o carro e desvendou o namorado, que ao perceber onde estava, ficou incrédulo. Abriu a boca, olhou para Cláudia, que impassiva ao volante sorria para ele.

-Ars Amatoria, né?
-Como...
-A sua cara inventar um nome assim para um grupo de swing....Quantas vezes você assistiu a De olhos bem fechados para criar isso?
-Clau...
-Vamos? Ou você vai ficar no carro? Eu vim para me divertir, com ou sem você... hahaha, vai acabar sendo assim mesmo, né?

Cláudia começou a se dirigir para a casa, olhou para trás e reparou que Álvaro caminhava devagar, ainda besta com o que via.

Logo na entrada viu Jonas, um pouco pálido, e ele sorriu sem graça ao ver a amiga.

-Cláudia, foi sua a idéia de me chamar aqui, mesmo?
-Foi, acho que hoje podemos resolver algumas tensões que há entre nós, não?

Álvaro pela primeira vez sentiu ciúmes. Nunca havia sido acometido por esse sentimento besta que faria dele fraco e comprometido. Sim, pois ciúmes é coisa de gente comprometida, de alguma forma... Percebeu que não se sentia confortável em dividir Cláudia com outros homens, quando avistou Rebeca, de mãos dadas com Ana, que lhe sorria maliciosamente...

-Ah, Ana... Agora faz sentido...

A reunião começou, e Cláudia aproximou-se dele procurando seduzí-lo.
-Você viu a loira? Vamos lá, já chamei ela para repetirmos a dose...

Álvaro se esqueceu do ciúmes e sentiu-se em casa novamente. Tinha saudades do grupo, e com a aprovação de Cláudia e sua disponibilidade de experimentar coisas novas seria tudo perfeito. Ficou tão envolvido com a situação que pulou do sofá quando sentiu uma mão masculina acariciando-lhe as costas. Cláudia tinha trazido para junto de si o famoso e jovem deputado federal, que tinha aceitado um ménage com ela e Álvaro.

-Não! Não, desculpe, mas não dá... - Álvaro a puxou para a varanda- Nunca vivi isso aqui, por que isso agora? Não estava bom com a loira?
-Rebeca. Ela se chama Rebeca. E sim, estava ótimo, mas eu também tenho as minhas vontades, e agora é a minha vez. Você vai fazer isso por mim?

Álvaro, apesar de seu estilo livre de vida tinha seus limites. Ficou quieto, surpreso com a titude assertiva da namorada.

-Não, não vou.

Cláudia, que esperava essa reação do português, virou-se e voltou à sala. Encontrou Jonas em pé, observando a cena e o beijou. Álvaro, da varanda, a observou se entregar para o colega de trabalho e percebeu que a perdia.
De repente, sentiu o toque da mão de Ana em seu ombro.
-Você pertence a este mundo, Álvaro, não ao mundo dela...
-Mas ela está aqui...
-Só para te mostrar que pode. Se quiser, pode. Mas ela não quer...

Álvaro se livrou do toque de Ana, vestiu-se e saiu, a pé, atordoado com tudo.
Já não sabia mais a que mundo pertencia.
Olhou para trás e viu Cláudia saindo com Jonas, os dois abraçados e parecendo um tanto constrangidos.
Quis esperá-la, mas Jonas entrou com ela no carro. Ao passarem por ele, petrificado na beira da estrada, só pode notar um leve e triste sorriso de Cláudia.
O último sorriso seu que veria.

Frase do dia

Homem não gosta de Bunda, gosta de Lordose.....

sexta-feira, abril 18, 2008

Barreira do Inferno Episódio 4

Aquela semana havia sido corrida na agência. Contas novas entraram e Cláudia fora requisitada para a equipe de todas. Não teve tempo nem de se encontrar com Álvaro, muito menos de pensar na noite que teve com o namorado. Quando parava para dormir, despencava ao travesseiro.

Na quinta feira foi encontrar-se com o namorado, em sua boate. Achou-o mais carinhoso que o normal, o que atribuiu a uma gratidão masculina pelo menage. Ainda assim, sentiu-se incomodada em sua presença, como se ele fosse o culpado por algo estranho nela. Da última vez que falaram disso, ela fingiu ter adorado, não tanto para agradá-lo mas para livrar-se do assunto. Esperava que ele não tocasse mais nisso, e levou a conversa para vários tópicos que o distraíssem do ocorrido.

No meio da noite recebeu uma ligação de Ana, que estava sozinha em casa e queria chamá-la para jantar.

-Estou com o Álvaro, vem pra cá.

Desligou e notou que o namorado escutava com curiosidade.

-Quem vem pra cá?

-A Ana, ela está se sentindo sozinha.

-Você podia ter me perguntado antes.

-Ué, qual o problema? Não chamei ela pra ir a sua casa, mas a uma boate.

Cláudia notou que Álvaro mudou de humor quando mencionou Ana, e não entendeu porque.
Afinal, Ana os havia apresentado e era sua grande amiga.

Logo que ela chegou, Álvaro sumiu. Disse que precisava resolver uns problemas com a equipe e não ficou com elas. Só reaparaceu no final, para levar Claúdia para sua casa. Cumprimentou Ana com desdém e ela sussurrou algo em seu ouvido, que Cláudia não pôde escutar. Conhecendo Ana, ela deveria ter percebido a frieza de Álvaro e deve ter feito algum comentário sarcástico sobre seu humor. Cláudia riu da amiga e foi embora.

No dia seguinte almoçaram juntas, como de costume, pelo menos uma vez por semana.

-E o lance do menage, você ainda pensa nisso?

-Não, já passou, só não quero que Álvaro venha com essas idéias de novo.

-Pudica... Que nada, eu se fosse você é que pedia repeteco, quem sabe ele se assusta com você e desiste?...

-Assusta? Você não conhece o Álvaro, ele topa tudo! Tenho até medo de dar corda.

-Ah, então escancara, sugere outro menage, mas dessa vez do SEU jeito. Chama um go-go boy e faz você, com dois homens.

-ANA, credo, eu lá tenho cara de transar com go-go boy??? A maioria é gay, eu ia ficar chupando o dedo... o meu!

As duas riram, e Ana lembrou de Jonas, seu admirador da agência.

-Chama ele!

-Ana, o Álvaro é maluco, mas acho que tem ali um lado machista bem forte, ele jamais toparia isso.

-Ué, pera lá!!! Você está querendo dizer que VOCÊ toparia???

-Ah, com o Jonas até topava... Só pra ver o Álvaro lidando com a situação. Ia ser no mínimo engraçado.

Ana levantou-se para ir ao banheiro e voltou ao celular. Deteve-se um pouco antes da mesa, de costas para Cláudia, e logo sentou-se para comer a sobremesa. Dividiram um brownie com sorvete e voltaram para o trabalho.
Cláudia teve tempo ainda de passar em uma loja para trocar a blusa que ganhara de aniversário e que tinha estampas demais para seu gosto. Entrando na loja, sentiu o estômago revirar na barriga. A loira estava em sua frente, experimentando um lindíssimo vestido verde, que moldava seu corpo perfeitamente. Um corpo conhecido. Cláudia teve vontade de se virar e fugir, mas petrificada, não se moveu. A loira a avistou, e muito simpática, acostumada com uma intimidade forçada, aproximou-se:

-Não lembro o seu nome, mas lembro do do Álvaro...
-Cláudia, disse depois de pigarrear o que a travava a garganta. Hum, o seu? Eu também não me lembro.
-Rebeca. O que você acha deste vestido?... Muito óbvio?
-Óbvio? Não, acho que não, ficou bem em você.

Rebeca aolhou de soslaio, conhecedora da dinâmica feminina dos clientes.

-Você ficou sem graça com tudo aquilo, né? Geralmente as mulheres ficam mesmo, principalmente quando fazem pelo cara. Não esquenta não, isso acontece com quase todas. A não ser as que já têm experiência com mulheres antes, essas até curtem mais que os maridos.

Cláudia ficou muda, e provavelmente roxa também. Nunca imaginou que ela tocaria nesse assunto, acreditava ser algo como segredo de confessionário, ou sigilo de psicólogo. Rebeca falava com tanta naturalidade, que nem a olhava, checava se sua bunda ficava redonda o suficiente no vestido. De repente, a loira virou-se para Cláudia e disse:

-Sabe, na minha profissão vemos tanta coisa, que muitas meninas acabam saindo só com meninas, tamanha podridão de muitos homens por aí. Você não quer tomar um suco comigo, um dia desses?

Cláudia ainda sob o efeito traumático do encontro não sabia como reagir, e concordou, um dia desses...
Saiu da loja sem trocar a blusa, e voltou para a agência, para sua conta de produtos para gatos, sem a menor idéia para criação.
Respirou aliviada quando se lembrou que não havia trocado telefones com seu novo flerte, mas logo o alívio passou: ela sabia quem era Álvaro, algo que temia desde o primeiro momento...


continua semana que vem, aqui.

quinta-feira, abril 17, 2008

Últimas da roça

-Ah, você ainda estava aí?

-Estava, depois da consulta da Dra. ele mamou, então fiquei num consultório vazio. São 18hs, né, todos foram embora... Só sobrou eu?

(telefone berra ao fundo)

-Não, a Dra. ainda está atendendo um bebezinho.

(telefone berra e recepcionista se levanta para abrir a porta para mãe)

-Ah, agente não atende telefone depois das 18...

-Entendo, acabou o expediente, né?

-Não, é por que fica perigoso... Essa rua tem muito (!!!!) ladrão, e é perigoso atender o telefone, já pensou, você atende e ele fala "tô aqui!!!"

???

-Tô aqui, abre a porta que eu vou te assaltar???
-Ai, seu ladrão...
-Abre, ninguém mandou você atender o telefone, abre!

Assalto a fio armado?
Só na roça, mesmo...

terça-feira, abril 08, 2008

Barreira do Inferno Episódio 2

Episódio 1, aqui...

Sentada em sua mesa, Claudia não conseguia se concentrar nos papéis a sua frente. Ouvia seu colega do departamento criativo falr sobre seu final de semana mas não absorvia nada. Apenas sorria educadamente e balançava a cabeça.
-O que houve?, perguntou ele- você parece aérea...
-Eu? Não, estava com a cabeça longe.
-Esse seu namorado novo está te fazendo mal, saindo tanto à noite assim você vai acabar ficando doente, ou no mínimo sem emprego.
Cláudia sabia que por trás desse comentário havia uma ponta de ciúmes de Jonas. Ele havia se declarado a ela na festa de amigo secreto do final de ano, e desde então a lembrava de seus sentimentos. Era um rapaz bacana, de boa índole, e desde que conhecera Álvaro com sua noção de fidelidade um tanto retorcida, Cláudia se perguntava se não se sentiria mais segura com o colega de trabalho.
-Pelo menos confiaria mais nele- pensava.

Naquela manhã não foi diferente. Ao avistar o colega sentiu-se ainda mais estranha do que se sentira ao beijar a loira na noite anterior. Sabia que ele jamais pediria a ela nada parecido, e sentiu o estômago se revirar, misto de arrependimento e nojo.
Ainda assim, não sabia por que as cenas vividas não saíam de sua mente. Via a loira ao seu lado, e parece que ainda sentia seu toque macio. O rosto de Álvaro, e sua expressão de prazer também a perturbavam.

Às nova e meia seu celular tocou. Era Álvaro.
-Estranho, ele nunca está acordado a essa hora.
Ficou olhando o visor com sua foto enquanto ele esperava do outro lado da linha. Ainda com o estômago latejando, não atendeu. E assim passou o dia de trabalho, evitando a todo custo atender ao namorado.

Em casa, Álvaro não coneguia dormir. Estava em êxtase e queria agradecer a namorada com uma ligação romântica, um simples alô pela manhã, sua madrugada de sono... Já estivera antes com duas mulheres. Em Portugal, chegou a transar com três estudantes de artes cênicas ao mesmo tempo. Uma loucura dos tempos de faculdade, regada a álcool e uma dose de doce. Muito doce...
Desta vez tinha sido diferente, pois uma delas tinha uma parte de seu coração. Pequena, já que era mais fácil a ele comprometer o fígado que o coração, mas nutria algum sentimento por ela. Cláudia era uma menina linda e parecia inteligente, coisa a que Álvaro não estava acostumado.
Estranhou o fato de Cláudia não atendê-lo. Como o celular tocava, ele sabia que ela veria suas ligações, mas não retornou nenhuma.
-Será que ela ficou dormindo em casa, não agüentou a noitada? Pode ser, não vou me preocupar.

Ás três horas Álvaro saiu para a boate. Apesar de ser segunda feira, tinha reunião com um fornecedor e foi despreocupado, ainda embebido das sensações do menage.

Cláudia continuava preocupada com a possibilidade da loira reconhecer Álvaro, e tentar se aproveitar da situação. Conhecia a fama do namorado, mulherengo convicto, mas nunca se sabe até onde essas moças podem ir por dinheiro e holofotes. Na hora do almoço, ligou para Ana, sua amiga de infância, e pediu para se encontrarem.
Marcaram um happy hour, e às seis horas se encontraram em um bar à beira da praia.

-O que foi? Você parecia soturna ao telefone...
-Soturna? Que palavra é essa, de onde você tirou que eu estava soturna?
-Morreu alguém?
-Ai, Ana, que horror!!! Lógico que não, só queria te ver e conversar um pouco...
-Então desembucha, que tem coisa aí tem! manda...
Cláudia suspirou e contou tudo à amiga. Esperava dela uma palavra de horror, de desaprovação, e depois, quem sabe, de consolo. Surpreendeu-se com sua reação:
-Adooooro, menage!!! Menina, porque essa culpa toda?? Hoje é até moda, você devia ter mandado ELE embora, não ela... Que boba...
-Ana! Não é só isso, vai que ela reconhece ele, e
-E o quê? O quê, Clau? Chantageia? "Olha, moço se você não me der dinheiro eu vou pro jornal e falo pro mundo que, além de eu ser puta você é um garanhão que faz menage? Vou acabar com a minha reputação e te deixar bem na fita?" Ah, vai amiga, ele só ia se dar bem...
Ana era muito vivaz e acabou tranquilizando Cláudia, que riu de suas bobagens e até se esqueceu um pouco da noitada.

Álvaro chegou cedo à boate. Destrancou a porta de entrada e sem ver onde pisava, deixou uma marca de seu sapato em um envelope branco que havia sido deixado no chão. Olhando para uma rachadura no gesso da pista, não o notou.
Teve sua longa e cansativa reunião com o fornecedor de bebidas, que sempre tentava aplicar a famosa Lei de Gérson. Tonto com as negociações, voltou acabado para casa, e nesta noite, dormiu como há muito tempo não dormia. E mal sabia ele que não voltaria a dormir assim tão cedo...

E a bola volta ao Capitão-Mor... Vai que é sua....

sexta-feira, abril 04, 2008

Surpresa...

Estou absolutamente surpresa com o contador de visitas do blog... Mesmo nesse período de férias, vocês, meus caros leitores, insistiram e vieram em grande número, diariamente, conferir se eu não tinha escrito... E alguns ainda voltaram no mesmo dia...
Isso é que é incentivo a escrever, obrigada............
Inté!!

Carta ao filho

Promessa é dívida, e pra ser bem sincera, já estava morrendo de saudades de voltar a escrever...
Não tem sido nada fácil, e sentar com tempo para o blog (tendo que acabar minha dissertação também) será um grande desafio, mas vou encarar!
Para reinaugurar a Jeca, pensei em postar a carta que escrevi para ele, naqueles caderninhos de bebê...
Não se esqueçam, semana que vem tem episódio parceria com Capitão-mor!! Venham conferir...

"Romeo,
Foi numa linda tarde de sol que você arrebatou minha vida. Chegou aos berros e encheu meus olhos e de seu pai de lágrimas. Não existem palavras que possam agradecer o suficiente a felicidade que você nos proporcionou naquele dia. À noite, quando todos já haviam nos deixado a sós, seu pai resumiu, com você pequenino co colo "é uma felicidade absurda, parece que não falta mais nada..."
E é mesmo.
Ainda sob o efeito da correria desse começo, das noites mal dormidas e das preocupações que vêm junto com a maternidade, quero que você saiba que todo pai e mãe têm expectativas quando um filho nasce. Comigo não é diferente. Eu espero coisas de você.
Ou melhor, para você...

Espero que você seja feliz. Que escolha o caminho que seu coração mandar, e que de vez em quando deixe de ouvir a razão para dar voz ao coração. Nunca deixe de escutá-lo.

Espero que sua vida seja leve... Que você não se leve tão a sério e ria de si mesmo. Que você olhe seus obstáculos com perspectiva, sabendo que são excelentes momentos de aprendizagem...

Espero que você escolha sua profissão com paixão, sabendo que acordar com vontade de trabalhar vale mais que todo dinheiro do mundo. Só não passe fome, sua mãe morre do coração...

Espero que econtre sua Julieta, da maneira que sua opção quiser. Independente disso, que a respeite e a ame e que seja seu melhor amigo. Não sua metade, pois você é inteiro, único. Ela também deve ser inteira, única, para que vocês caminhem juntos. Use seu pai de exemplo, ele é muito bom nisso...

Espero que sua primeira vez seja por amor, na hora certa. E que por trás do prazer, você encontre a essência da alma. Pelo menos na maioria das vezes...

Espero que você seja um cidadão. Cidadão de verdade, que faz sua parte para um mundo melhor, nem que seja no seu micro universo. Recicle, use menos energia e vote conscientemente. Se puder fazer isso e ainda ajudar outros, melhor para você! Lembre-se de que sua liberdade termina onde a do outro começa, portanto, respeito, sempre!

Espero que você suspire muito, seja por um amor, seja por um tipo de arte, seja por uma causa. Suspire a cada encantamento, e não deixe nunca de se encantar. Seja um pouco Pequeno Príncipe, a vida fica mais bonita...

Espero que você se dê o prazer de contemplar as estrelas de vez em quando, e de ficar no escuro com quem ama, conversando e se entregando. E que você cultive seus amigos para que esteja sempre rodeado de alegria!

Espero que você viaje! Não artificialmente, que essa viagem não vale a pena. Mas pelo Brasil, pelo mundo. Não se contente com o seu umbigo, abra a cabeça e conheça o outro, você se surpeenderá.

Espero que você seja você. A medida que você cresce essa frase vai fazer mais e mais sentido, portanto não a esqueça. Seja você, independente do que eu ou o resto do mundo espera.

E espero que nunca, mas nunca mesmo você deixe de sonhar. Realizar sonhos é muito bom, mas tê-los é melhor ainda. Tenha sempre em mente que por mais que a cachoeira seja linda, o que vale é a jornada até ela.

Eu te amo imensamente.
Sua mãe."

segunda-feira, março 03, 2008

Break

Chegou o momento...
Não de dar um fim à Jeca, pois ainda me sinto intimamente ligada a ela, mas de aceitar que estou em um break!
Este espaço não se fez para tratar de assuntos puramente ligados à maternidade, e por mais que eu me esforce, ainda não tenho olhos para o mundo... Nem tempo para o blog...
Vou respirar um pouco, me dedicar ao Romeo sem peso na consciência de deixar minha outra filha largada (a Jeca, claro), e voltar no momento certo.

Já tenho data!

Em abril, vou encarar mais um desafio junto ao meu amigo Capitão-Mor em uma blogsérie que já está em fase de elaboração, então nos aguardem!

Até lá, peço que se lembrem de mim com um sorriso de saudades e uma ponta de ansiedade pela volta.

Obrigada por todo carinho e até abril!!!

Beijos

Tati

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Teoria da Conspiração

Esta noite me lembrei de um professor de História que tive na época de cursinho.
Professores de cursinho, para quem não fez, ao menos na década de 90, eram bastante típicos. Geralmente residuais das lutas estudantis, camisetas do Che no peito (nada pós moderno, não. A versão vermelha da coisa, furada e usada inúmeras vezes antes de ser lavada...) e bandeiras do PSTU. Ou melhor, bandeiras do PT, que na época ainda era oposição. Além da matéria do vestibular, usavam o microfone para falar de suas posições políticas, afinal, nada melhor do que um microfone e uma platéia ávida por mudanças. Só faltava o carro de som e a massa metalúrgica.

O Paulão era professor de História do Brasil, um descendente de escravos com dreadlock nos cabelos. Ele nos explicou, certa vez, que o governo (Era Itamar Franco) tinha uma estratégia para nos deixar felizes. Ele dizia assim:

"Imagine que nesta sala, em que cabem 100 alunos, temos 180. Vocês reclamam, ameaçam uma revolta e o diretor do cursinho, ao invés de tirar os 80, coloca mais 100!! Vocês ficam sufocados, choram, quase ecplodem sem espaço. Ficam assim por uma semana, até quase o limite humano. Neste ponto, os 100 colocados são retirados, e vocês voltam aos 180 iniciais. Vocês vão reclamar? Imegine, vocês até estão apertados, mas não é igual ao sufocamento dos 280. Está bom??? Não, mas poderia ser pior..."

Nunca me esqueci disso, pois fez um enorme sentido para mim.

E esta noite senti isso na pele.

Desde o dia 12 de janeiro que não sei o que é dormir 8 horas seguidas. Dali fui para a maternidade, e entre contrações e Romeo, fui me resignando a intervalos de 4 em 4 horas, e depois de 3 em 3. Bom???? Não...

Entretanto, nesta semana passei pelo sufoco dos 280... Sem causa aparente, Romeo resolveu acordar de hora em hora, pedir peito e continuar pedindo peito a cada 30 minutos. Lembrem-se de que minhas bonecas não choravam, meus alunos choravam em casa e meu know how de bebês não tinha chegado ainda nesse ponto. EU acordava chorandoaos prantos, sem compreender o porquê do choro dele, afinal, há 20 minutos ele tinha mamado meia hora.... Cólica não era, pois o remédio não adiantava, bolsa de água quente não resolvia e ele acalmava no peito. Soluços intermináveis nos acordavam no quarto ao lado... Mais uma noite assim eu cairia doente, Foram dias de dor de cabeça e cansaço extremo, já estava começando a esquecer coisas, de tamanha falta de sono.

Ontem à tarde, fomos à pediatra, que nos deu uma luz. Não é cólica mesmo, mas sim refluxo, ou seja, o pobrezinho estava chorando de azia. A cada mamada, ele voltava pro berço, onde ficava na horizontal, abrindo caminho pro leite subir. Nada melhorava, só um pouco de leite para aliviar. E a dor retornava ainda mais forte, pois ingeriu mais leite...

Nesta noite, ele dormiu no carrinho, inclinado, medicado contra o refluxo.
Os 100 foram expulsos, e ele milagorsamente acordou de 3 em 3 horas, só pra mamar.....

Bom???? Claro que não, ainda está longe do meu ideal de sono, mas acordei tão feliz em dormir um pouco a mais...
E, claro, em saber que não estava mais torturando meu filho com uma dor que eu não entendia...

Será que posso culpar o governo? Ou a natureza, que poderia ter sido mais generosa e ter dado um par de mamas pros pais também, para dividirmos o fardo?...

Já pensou, o bebê nasce e o pai ganha um belo par de air bags, cheios de leite?........

That´s it for now, tenho que ir que ele já está chorando de fomo de novo....

Inté!!

quinta-feira, janeiro 31, 2008

Avalon...

Pelo que li em uma notícia hoje, estamos muito próximos de viver em Avalon. Um lugar female-dominant, em que os homens são secundários...
Mais que isso, pelo menos em Avalon a mulherada aproveitava os rituais para se engalfinhar com os barbudos e fazer seus filhos com eles.

Pelo que entendi, nossa Avalon moderna não precisará nem disso. Cientistas descobriram como criar um espermatozóide de células da medula feminina. Já pensou, um mundo dominado pelas mulheres??? Sem homens????

Até topo a idéia de líderes mundiais femininas, acho que teremos um mundo melhor, mas daí a rechearmos a Terra de calcinhas,... não sei não, acho que pode dar zica...

Já pensou o volume do planeta??? A poluição sonora ia ser pior que as emissões de gás carbônico, de tanto falatório que teríamos.

E a fofoca??? Uma das funções mais importantes dos homens (da maioria, pelo menos) é justamente equilibrar a fofoca, não dar ouvidos e deixar a mulher sem graça de falar mal de outra. Bloqueio em favor da humanidade!

E não achem que, pela falta de homens, seríamos menos competitivas no quisito beleza. Não se esqueçam que mulher (também, sem querer generalizar) se arruma para a outra mulher, pois sabe que o homem tem visão raio x e olha por baixo da produção... Viveríamos no inferno estético, a cada dia, ao acordar, passaríamos horas nos arrumando e marcando sessões de variados tratamentos para melhorar o visual...

E cá entre nós.... Quem quer realmente que os homens deixem de existir???? Quem abre mão de sentir um olhar de luxúria masculino em sua direção, de sentir o cheiro do pescoço Alfa e de sentir a barba mal feita roçar a barriga????

Eu tô fora desse mundo, não tenho pretensão nenhuma de ter um filho com a minha medula.
Querem tirar justamente a parte boa do processo.....
Mas enfim, esses cientistas britânicos devem estar em falta de sexo de boa qualidade mesmo, então até entendo. Deveriam é vir passar o carnaval no Brasil, quem sabe mudam de idéia e partem para uma pesquisa mais interessante...

Inté!!

quarta-feira, janeiro 30, 2008

Percepções

Neste começo de vida de mãe, você percebe logo a importância do tempo para coisas pequenas do dia a dia. Meu momento de maior alegria é quando meu marido chega e eu digo: "Fica com ele que preciso passar fio dental!"
É meu ápice de individualidade. Fora isso, as coisas vão crescendo e o tempo diminuindo, pois de repente o rebento resolve que mamar de 3 em 3 horas não tá com nada, que a moda é mamar de 1 em 1 hora, e levar pelo menos 20 minutos para arrotar, culminando com um belo regorjito no seu lindo casaco da Mizuno.
Culpa sua, quem mandou ouvir o conselho da mãe "Se arruma, fica bonita, nada de ficar largada de moletom velho em casa!!!" Pelo menos o casaco de veludo da Mizuno estaria salvo...
Mas enfim, um belo dia você acorda e percebe que:

-O Zé do Caixão que se cuide, esse lance de unha gigante não é exclusividade dele.

-Mais uma semana você rouba o emprego da Monga no Playcenter.

-Aquela frase que você ouvia tanto quando tinha 18 anos e namorava um garoto de 16 nunca fez tanto sentido literal: "ÓÓÓÓlha o cheiro de leite!!!!"

-Se esse verão continuar assim, chuvoso e gélido, na casa dos ventos uivantes, o bronze liiiiindo que você pegou na praia (pra desfilar na maternidade, cabe dizer)vai virar limo.

-A comissão de frente fica liiinda, redonda, mas nada eficiente no quisito apimentar casamento. Dói, sangra e vaza.....

E falando em individualidade, abaixo você encontra a solução para a hora do aperto. Literalmente aperto.

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Notícias...

Olá queridos amigos...
Há dias venho pensando o que escrever nesse primeiro post pós Romeo, mas ainda é difícil, não apenas pelo tempo (só agora pude abrir computador) mas pela absurda dificuldade de achar as palavras para escrever sobre isso...
Ainda estou sob o efeito de tudo, choro com uma facilidade incrível, e ontem percebi que além da felicidade plena que sinto, sinto uma angústia por não tê-lo só meu, dentro de mim... Disso poucos falam, mas é uma parte forte do nascimento de um filho. Agora ele é do mundo, não tem mais a proteção da minha barriga... E isso dói.

Mas, de qualquer maneira, antes que a inspiração me tome para escrever algo decente (sem que seja uma "perca" (sic) de tempo, como disse nosso querido anônimo, em post que AINDA não pude responder...) conto brevemente o que aconteceu, posto uma fotinho e o endereço do álbum que fizemos. Por ora, só fotos da maternidade, à medida que eu for atualizando vou avisando...)

Romeo nasceu de 36 semanas, resolveu que nossas férias na praia estavam no fim e começou a me dar contrações às 2 da manhã de domingo. No caminho, médico me mandou diretamente para a Pro Matre, e eu entrei em pânico pois minha irmã não estava em São Paulo...

"É ela que vai ter nenê?"

Segunda feira fui internada para tentarmos inibir as contrações, o que não acontecia com o soro e remédio. Segunda, terça e quarta foram dias de muita dor, e na quarta feira, a tentativa era tirar o soro e tentar o remédio oral, para vermos se eu poderia voltar para casa e segurar mais uma semana.
Em uma hora as contrações vieram de 4 em 4 minutos, e em seguida, de 1 em 1 minuto.

Dores indescritíveis.

No exame de toque, ele estava muito alto, e eu tinha ainda 4 cm de dilatação, ou seja, eu ficaria em trabalho de parto até à noite, depois de já passar por três dias de dor...

Meu médico me perguntou o que meu coração dizia, e preferi fazer a cesareana.

O parto foi absolutamente mágico, o homem da minha vida ao meu lado e a emoção única de ver seu filho pela primeira vez. Tocá-lo com meus lábios foi simplesmente o momento mais lindo da minha vida! Até agora sinto seu calor na minha boca.

Tudo acabdo, meu médico me disse que eu ouvi muito bem meu coração, pois além de ele estar encaixado com a cabeça torta, a placenta estava anterior, o que impediria o Romeo de sair. No final das contas, teríamos que fazer uma cesárea de emergência, o que felizmente não precisou acontecer.

Agora em casa, passo pelos sentimentos mais vulcânicos do mundo. Felicidade, medo, proteção, júbilo, angústia.

Prometo voltar com força total, só preciso de uns dias para me recompor e conseguir respirar e pensar algo que não seja a próxima mamada, momento mágico de três em três horas...

Olhando meu pequeno, cheguei a seguinte paródia, da frase:

"Yo no creo en las brujas, pero que las hay, las hay."

Yo no creo en Dios, pero que algo hay, algo hay...

Aqui estamos nós, às 15hs 11 do dia 16 de janeiro de 2008...



Nosso álbum está aqui.

Beijos a todos.

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Romeo chegou ao mundo!!!!

Saudações a todos os assíduos leitores do blog de minha irmã Jeca.
A pedido da mesma venho reportar a chegada do jeca primogênito, Romeo, na tarde desta quarta feira. Ele veio ao mundo com 2,850kg e segundo o médico é bem "sacudo"! Ela passa bem, está feliz como nunca assim como todos nós. Logo ela volta para nos presentear com um novo post contando sobre essa experiência única!!
Beijos à todos

sexta-feira, janeiro 04, 2008

Chama o Síndico!

O último livro terminado em 2008 foi um best seller brasuca, geralmente, como sabem meus nobres leitores, tipo de leitura que me afugenta. Entretanto, ganhei de Natal e tive uma boa surpresa.

Não pelo livro em si, que considero mal escrito e sem coesão alguma. O autor não é exatamente autor, mas um famoso produtor musical. Além de não ser autor, ele conhecia muito bem a personagem principal, e em muitos momentos o livro mais parece um amontoado de "causos" sem ligação, como se ele quisesse registrar cada suspiro de seu amigo-personagem.

Mas a leitura valeu pela peculiaridade do protagonista. Poucas figuras da música nacional possuem traços tão tragi-cômicos como o Síndico do Brasil, Tim Maia.

Aliás, 10 anos após sua morte, continua fazendo sentido que tenhamos um síndico simbólico tão desequilibrado e maníaco como foi Tim, ou Sebastião, de nascimento.

Respeito e compreendo a posição da família, ouvi dizer que seu sobrinho, herdeiro da voz de trovão dos Maia, Ed Motta respondeu a um repórter que não vê graça nas loucuras do tio. Se eu fosse da família, também não veria, certamente. Não deve ter sido nada fácil conviver com alguém que fazia triatlos mortais, ou seja, álcool, cocaína e maconha, estava sempre falido e vivia à beira de precipícios.

Entretanto, alguns de seus episódios são hilariantes, e algumas de suas tiradas de uma lucidez quase sobre-humana. (Lembrando que ele, por algum tempo, acreditou que de fato assim o era: sobre-humano, e que logo iria ser transportado para um planeta melhor, na janelinha de um disco voador...)

"Agradeço ao Presdiente Collor pela campanha 'Diga não às drogas'. É isso aí, diga não às drogas e deixa pra quem gosta, que na boca tá escasso..."

"Sua única exigência com as prostitutas era de que o chamassem de Sebastião, antes durante e depois. Especialmente durante, pois segundo ele, 'ganhar pra foder o Tim Maia é fácil, quero ver é dar pro Sebastião!"

"Que experiência o Sarney tem pra ser presidente??? Ele nunca tomou um ácido na vida, eu seria um presidente melhor que ele!"

Das várias risadas que dei ao longo da leitura, uma frase ficou na minha cabeça, dita por ele quando tentou se candidatar a senador (!!!) pelo PSB. Ao ser questionado do porquê da escolha pelo partido socialista, Tim assim respondeu:

"O Brasil é o único país do mundo onde puta goza, cafetão tem ciúmes, traficante é viciado e pobre é de direita!"

É, ou não é????

E dá-lhe guaraná, suco de caju e goaibada para sobremesa!!!

Inté!!

PS: Jeca sai de merecidas férias para a praia hoje e só volta dia 15. Completo meus 32 aninhos à beira mar e espero que Romeo tenha paciência, pois já estamos na 34a, indo pra 35a semana.
Mas vamos que vamos, boa semana e até daqui a pouco!



Pra quem quiser mais, Tim pelo prórpio Tim, clique aqui.

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Educação, pra que?

Reproduzo um pedaço de notícia do site Terra:

"Após se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Educação, Fernando Haddad, admitiu a possibilidade de haver cortes nos investimentos de sua pasta na manhã desta quinta-feira, durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto. Haddad reconheceu que pode haver também congelamento dos reajustes salariais aos professores."

Antes que critiquem o governo, vamos nos lembrar de que não precisamos mais de investimentos na educação, pois já atingimos níveis suecos. Pra quê aumentar salários de professores, investir em aluno, pesquisa e infra estrutura??? Pra quê???

Já descobrimos que é a exploração do petróleo de Santos que salvará o Brasil, junto com a exportação de óleo de mamona e consumo de caju, então não precisamos mais de educação. Deveríamos acabar com todas as escolas, demolir e plantar mamona, caju e cana, além de construir pequenos centros de artesanato, que é o que temos de melhor.

Eu ainda tenho outro plano, bem parecido com o da Oprah, que fundou uma escola para meninas líderes na África, ali sim, pobrezinhos, necessitados de educação... Não nós, sortudos e desenvolvidos brasileiros... humpf.

Ela fundou o Leadership Institute, eu fundarei o BBB Insititute! Sim, BBB, as in Big Brother Brasil. E em inglês, claro, pois português é coisa de gente pobre e atrasada... Será um centro em que as meninas poderão aprender a desfilar, a usar produtos certos para pele, mãos e cabelos, além de discursar sobre os mais variados assuntos de interesse nacional, como o namorado novo da Ivete Sangalo, o ensaio sensual de Camila Rodrigues ou a Jennifer Aniston tomando sol em posição indiscreta. Além disso, terão 4 horas de aula de malhação diárias e aprenderão técnicas de como transar em baixo do edredon sem serem pegas pela câmera. Nas aulas de marketing pessoal, ensaiarão as melhores poses e manobras para tomar banho na casa e terão personal coaches para caras e bocas...
No dia da graduação, elas poderão optar por um tipo de plástica (só um, claro, não quero de jeito nenhum formar uma assembléia de meninas todas iguais... Longe disso...). Nariz, culote, barriga ou seios.

E por que? Simples, aposto as calças que não me servem mais que no futuro, do jeito que a carruagem anda, os presidentes do Brasil serão eleitos assim, direto por telefone, saídos quentinhos da casa do BBB. E já podemos começar logo, na próxima edição tem até um barbudo, assim damos continuidade...

É quase o que nos restará, no país que faz cortes na educação....

Inté!!!

quarta-feira, janeiro 02, 2008

Ano Novo, Modelo Novo...

Algo mais delicado e branco...
Nunca fui lá grande fã de mudanças, sofro com elas. Lembro de, aos 7 anos, me jogar aos prantos, abraçada com minha cama, pois minha mãe ia trocar meu colchão por um mais novo.... Lembro dos desenhos do colchão, e dela aos meus pés, incrédula, dizendo:
"Filha, mas você vai dormir em um colchão mais novo, melhor..."

Mas, assim como faz bem mudar de colchão, de vez em quando, mudar a cara do blog também, quem sabe 2008 seja mais produtivo de textos, em meio a fraldas de cocô e berros de bebê...

Inté!!