segunda-feira, maio 28, 2007

Dividindo Poesia IV...


Foto: Olhares.com

Bêbado,
Abatido pelas ilusões mundanas,
Me leva a um bar repleto de outros miseráveis
E grita que me ama
Faz declarações de amor tão embriagadas quanto a garrafa no balcão
E me beija...
Eu rio, e me vou.


Apaixonada,
Radiante pelas ilusões do amor,
Te prendo em meu ninho repleto de nós
E suspiro que te amo
Faço amor embriagada pelo teu suor no meu corpo
E te beijo...
Você chora, e se vai.


São Paulo, 8 de fevereiro de 1998

4 comentários:

Gastón disse...

Desculpe-me usar o comentário de tão belo poema para uma chamada: não pense você que vai passar impune pelo meu convite de aniversário. A senhorita, o senhor Jeca e a cunhada do senhor Jeca. Posso fazer o seu crachá?

Anônimo disse...

Gosh!

Ainda o tenho guardado em meu mais inexpugnável relicário.
Como as reminiscências das lágrimas de um descontido choro,
mas que acabaram por lavar as escadarias de nossos seculares templos.
Foi ao céu e se apegou à terra.
E então és caipira novamente,
como no dia em que a conheci.

Amor incondicional.

Tati disse...

just wating for your comment.... can move on, now...

Anônimo disse...

A Grande Roda.