sexta-feira, junho 29, 2007
Mentes perigosas.
Eu continuo fascinada pela mente masculina.
Apesar de já ter passado dos meus 30 anos, apesar de tudo que já vi com relação aos nossos queridos companheiros de Paraíso, continuo me admirando com algumas das características que fazem deles Homens.
Especialmente quando o assunto é futebol.
Ontem passei em frente a um campo de futebol, daqueles que são alugados por times de amigos e estava lotado. Na verdade, vi dois deles, e os dois sendo usados.
Só que eram quase 10 horas da noite, e estava chovendo.
Fiquei imaginando se fosse um time de mulheres. Começou a pingar e você só ouve os gritos e a mulherada sai correndo em direção ao coberto, como boi em disparada. Mãos nos cabelos, como se fosse impedir de molhar as madeixas e adeus, futebol.
Isso se é que a mulherada jogaria mesmo futebol às 10 da noite, afinal, dia seguinte acordamos cedo e uma noite mal dormida é sinônimo de olheiras e rosto cansado na certa.
Prefiro estar em casa com minha máscara de abacate e pepino e os bobs na cabeça.
Futebol é o maior ponto de união entre dois homens. Eles podem até torcer para times rivais, mas engatam um papo imediatamente, e logo têm o veredito:
"Acabei de conhecer o marido de fulana, cara gente boa, né?"
Como assim,acabou de conhecer? Se o cara dissesse "Não gosto de futebol", pronto.
Veredito:
"Nossa, o marido da fulana é meio estranho, não fui com a cara dele."
Estava em um laboratório da metrópole na quarta feira, às 6 em ponto da manhã.
Sono, fome, vontade de fazer xixi depois do jejum noturno, capacidade de conversa perto do zero.
Entrei e sentei-me para fazer a ficha. Ao meu lado, um rapaz com o filho sentou-se em frente a um atendente masculino.
Se eu disser que demorou 3 minutos para ouvir
"Mas quem foi que perdeu o pênalti??" estarei mentindo. Foi menos.
Eu e a menina que me atendia olhamos imediatamente para eles, com um enorme ponto de exclamação na cara.
Que capacidade absurda de entrosamento! Como eles chegaram tão rápido ao tópico "jogo da noite anterior"???
Eu os admiro. Gosto dessa capacidade de chegar a uma festa e logo começar um papo com a ala masculina.
Nós mulheres somos mais ressabiadas, a aproximação entre nós é quase selvagem. Existe um período de cercamento, observação, análise de perigos antes da efetivamente nos engajarmos no papo. E o começo é sempre de risco.
Entretanto, ponto para nós! Passada essa fase de "cheirar o focinho da outra", não há santo que nos tire de uma boa conversa. Ninguém engata um assunto no outro tão bem quanto nós!
Eles, depois de abordar todos os jogos do campeonato, vão ter que achar outro assunto, e muitas vezes, nesse ponto, o negócio trava!
Viva a diversidade, não?
Inté!!
PS: Desculpem a falta de postagem, mas a correria de fim de semestre, a correria de começar a me preparar psicologicamente para a mudança de casa e a necessidade urgente de me envolver com o mestrado têm me tirado um pouco da blogsfera! Mas aos poucos volto, tá?
terça-feira, junho 26, 2007
Banalidade
Até onde iremos com a banalidade da violência?
Bom, já chegamos ao ponto de ver estudantes de Direito, de classe média ALTA do Rio de Janeiro espancando uma empregada doméstica.
Agora uma dupla de estudantes (meninas, desta feita), da mesma cadeira acadêmica, da mesma alta classe social do mesmo bairro neuve riche carioca, presas por roubar $900 em roupas.
Just for fun!
Banalizou. Acabou a hegemonia do morro, do pobre que rouba pra comer, ou até mesmo do pobre que rouba para ter o tênis que a "sociedade" não o deixa ter.
Qual será a explicação que os sociólgos darão desta vez?
Absurdo!
GPB
Pro atrasilda só postou texto dos pequenos blogueiros hoje. E aluno atrasildo ficou sem post, esta semana, um só.
Digno de Stephen King!
Digno de Stephen King!
segunda-feira, junho 25, 2007
RoçaVideo
Um dos lugares mais divertidos daqui da roça é a locadora. Digo divertido por causa de dois dos atendentes que trabalham lá, que me fazem rir sempre que vou.
Os dois são bem jovens, coisa de 20 anos no máximo, e são gays.
Mas vocês têm que entender uma coisa: ser gay nas metrópoles é uma coisa. Na roça, outra beeem diferente.
Em primeiro lugar por que em uma cidade grande os preconceitos se dissipam, todos têm o seu lugar e vamos combinar, hoje em dia muito macho de carteirinha vem imitando e até invejando o estilo de vida gay. Mais elegantes, melhores baladas e comprovadamente mais alto poder aquisitivo.
1 a 0.
Na roça esse lance de preconceito dissipado é coisa futurista, talvez chegue com a linha de trem do progresso, daqui há uns cem anos. Então nem posso sequer imaginar o que estes meninos sofrem com comentários na cidade. Quando um deles descobriu que eu já morei em Nova York, quase teve um infarto.
-Um dia eu saio daqui, um dia eu vou morar em NY!!!!
Mas pelo menos ali, trabalhando juntos, eles conquistam os clientes com um bom humor além do comum, sempre sorrindo e com vontade de ajudar.
Outro dia, enquanto eu pagava os filmes, vi um senhor carrancudo no balcão. Só faltava o chapéu de palha e o cavalo atracado na porta. Um dos meninos, que muda a cor de cabelo como eu mudo de meia, começou a brincar com o jeca.
-Seu Luís, qual a locadora mais l-e-g-a-l de Itatiba?
(lembrem-se de ler esta frase com sotaque capira e tom "siclééte, zanééte e cocrééte")
Seu Luís carrancudo mudo.
-Fala Seu Luís!! Qual a locadora MAIS L-E-G-A-L de Itatiba???
Seu Luís resmunga.
-Ah, então tá! Então EU não vou dizer (bate o pé atrás do balcão) qual a FUNERÁRIA mais l-e-g-a-l de Itatiba!!!
Funerária? Existe algo como uma funerária legal?
Nesta locadora, a câmera de monitoramento interno está quebrada. Só uma funciona. E adivinhem qual? A que monitora a área reservada aos filmes pornôs.
Doce ilusão do rapaz que entrou pela portinhola, seguro que estava livre dos olhares bisbilhoteiros. Só dava ele, escolhendo, virando os DVDS, em close!
Seguro? Só na funerária do Seu Luís!!!
Inté!!
Os dois são bem jovens, coisa de 20 anos no máximo, e são gays.
Mas vocês têm que entender uma coisa: ser gay nas metrópoles é uma coisa. Na roça, outra beeem diferente.
Em primeiro lugar por que em uma cidade grande os preconceitos se dissipam, todos têm o seu lugar e vamos combinar, hoje em dia muito macho de carteirinha vem imitando e até invejando o estilo de vida gay. Mais elegantes, melhores baladas e comprovadamente mais alto poder aquisitivo.
1 a 0.
Na roça esse lance de preconceito dissipado é coisa futurista, talvez chegue com a linha de trem do progresso, daqui há uns cem anos. Então nem posso sequer imaginar o que estes meninos sofrem com comentários na cidade. Quando um deles descobriu que eu já morei em Nova York, quase teve um infarto.
-Um dia eu saio daqui, um dia eu vou morar em NY!!!!
Mas pelo menos ali, trabalhando juntos, eles conquistam os clientes com um bom humor além do comum, sempre sorrindo e com vontade de ajudar.
Outro dia, enquanto eu pagava os filmes, vi um senhor carrancudo no balcão. Só faltava o chapéu de palha e o cavalo atracado na porta. Um dos meninos, que muda a cor de cabelo como eu mudo de meia, começou a brincar com o jeca.
-Seu Luís, qual a locadora mais l-e-g-a-l de Itatiba?
(lembrem-se de ler esta frase com sotaque capira e tom "siclééte, zanééte e cocrééte")
Seu Luís carrancudo mudo.
-Fala Seu Luís!! Qual a locadora MAIS L-E-G-A-L de Itatiba???
Seu Luís resmunga.
-Ah, então tá! Então EU não vou dizer (bate o pé atrás do balcão) qual a FUNERÁRIA mais l-e-g-a-l de Itatiba!!!
Funerária? Existe algo como uma funerária legal?
Nesta locadora, a câmera de monitoramento interno está quebrada. Só uma funciona. E adivinhem qual? A que monitora a área reservada aos filmes pornôs.
Doce ilusão do rapaz que entrou pela portinhola, seguro que estava livre dos olhares bisbilhoteiros. Só dava ele, escolhendo, virando os DVDS, em close!
Seguro? Só na funerária do Seu Luís!!!
Inté!!
sábado, junho 23, 2007
Nota da autora
Uma semana sem postar...
A falta de inspiração tem um bom motivo:
Uma gripe fenomenal que me faz dormir sentada no sofá, pois nem uma WAP é capaz de desentupir meu nariz! Já estou craque. Posso brigar com meu marido à vontade pois não tenho medo de dormir no sofá! Lembrei-me de quando era criança, e adorava dormir na sala. Fazia barracas, levava colchão, era uma aventura! As duas últimas noites foram um revival desta aventura de dormir fora do lugar estipulado para isso, a cama. Que sem graça!!! Quem quer dormir sob um delicioso edredon de pena de ganso, ao lado do gatão do marido, se existe um sofá com chez e manta ETNA na sala???? Not me!
Há tempos não ficava assim, corpo doído, lábios rachados de tanto respirar pela boca e olhos lacrimejados o tempo todo, da vontade de espirrar...
Terror...
Só quem deve estar feliz com minha gripe é a Neve... Sabe a Neve, fábrica de papel higiênico? Nem nas piores das diarréias alguém gastou tanto papel higiênico quanto eu nesta última semana...
Meu pobre nariz está a um passo da carne viva, e garanto que chegará lá, pois enquanto escrevo este mini-post já levantei duas vezes para machucá-lo com o mais suave dos papéis higiênicos...
Bom, durante esta semana prometo melhorar e escrever. O tema está na cabeça, fui alugar um filme e fiquei observando a locadora da cidade, que por si merece um post! Prometo.
Mas agora vou voltar pro sofá, aproveitar e corrigir provas e abrir outro saco de Neve....
Cachin Cachin!
Inté!
A falta de inspiração tem um bom motivo:
Uma gripe fenomenal que me faz dormir sentada no sofá, pois nem uma WAP é capaz de desentupir meu nariz! Já estou craque. Posso brigar com meu marido à vontade pois não tenho medo de dormir no sofá! Lembrei-me de quando era criança, e adorava dormir na sala. Fazia barracas, levava colchão, era uma aventura! As duas últimas noites foram um revival desta aventura de dormir fora do lugar estipulado para isso, a cama. Que sem graça!!! Quem quer dormir sob um delicioso edredon de pena de ganso, ao lado do gatão do marido, se existe um sofá com chez e manta ETNA na sala???? Not me!
Há tempos não ficava assim, corpo doído, lábios rachados de tanto respirar pela boca e olhos lacrimejados o tempo todo, da vontade de espirrar...
Terror...
Só quem deve estar feliz com minha gripe é a Neve... Sabe a Neve, fábrica de papel higiênico? Nem nas piores das diarréias alguém gastou tanto papel higiênico quanto eu nesta última semana...
Meu pobre nariz está a um passo da carne viva, e garanto que chegará lá, pois enquanto escrevo este mini-post já levantei duas vezes para machucá-lo com o mais suave dos papéis higiênicos...
Bom, durante esta semana prometo melhorar e escrever. O tema está na cabeça, fui alugar um filme e fiquei observando a locadora da cidade, que por si merece um post! Prometo.
Mas agora vou voltar pro sofá, aproveitar e corrigir provas e abrir outro saco de Neve....
Cachin Cachin!
Inté!
sexta-feira, junho 15, 2007
No Limite...
Eu fui muito mal educada com relação a carros.
Sim, carros.
Meu pai sempre controlou tudo que se referia aos carros de casa, não me lembro de mandar trocar óleo, levar para lavar ou mesmo encher tanque. Ele sempre resolvia tudo na manhã de sábado. Segunda, carro limpo, abastecido e em perfeita manutenção.
Por isso fiquei mimada e preguiçosa.
Além disso, sou professora, estudante e.... pouco organizada. Então meu carro mais parece uma mistura de "biblioteca/brechó/fonte Minerva" que um carro propriamente dito.
Quando preciso levar alguém de carona, vou amontoando livros, cadernos, papéis, casacos e garrafas de água em um canto, sob os nítidos resmungos dos mesmos, afinal, o banco de trás é deles....
Como, na vida, nós aprendemos pelo amor ou pela dor, o Universo me deu um marido maníaco por organização. Ontem, por exemplo, deixei a cama desarrumada, roupas penduradas na cadeira e pensei:
"Bom, eu chego do Yôga antes dele, arrumo tudo e beleza."
Quando eu entrei na garagem e ...... vi o carro do ser humano, quase tive um treco. Treco de medo, como se fosse uma adolescente chegando às 6 da manhã em casa e dando de cara com o pai na porta, segurando um taco de baseball.
Mas, por sorte, ele é maníaco mas gosta de arrumar, então nem reclamou do trabalhinho doméstico.
Por outro lado, com relação ao carro, ele fica meio psico.
Eu não lavo carro.
Não mando trocar óleo.
Abasteço no vermelho e ponho só 50 pila.
Quando casamos, combinamos uma coisa: Passar roupa, é tarefa minha. Trocar óleo, dele.
Assim sendo, do óleo, ele cuida. Da lavagem, a chuva...
Até chegar a um limite, claro. Mas meu limite sempre foi recorde, tipo quando meu carro verde passa por cinza, ou coisa parecida.
Quinta feira passada me superei.
Na sexta de feriado fomos para o sítio com o meu carro. Depois do Sr. Organização tirar de dentro do pequeno automóvel 4 casacos, pilhas de livros e absurdas 5 garrafas de 1,5l de água vazias, pegamos estrada de terra.
Bom, qualquer pessoa normal iria ao lava-rápido na segunda feira, não?
Sim, mas quem falou que EU sou normal? Fui deixando, deixando, ainda percebia que ele é verde, até que na quinta feira, cheguei ao fundo do poço: uma LAGARTIXA NO PAINEL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Aí sim, a Jeca Urbana que detesta lagartixa acima de tudo e todos não teve escolha.....
Lembrei de uma frase típica da minha mãe, ao abrir nossos armários em casa:
"Bah, que bagunça!! Deve ter até rato aí dentro!"
Rato não digo, mami, mas lagartixa, aposto que tinha mesmo!
Inté!!!
Sim, carros.
Meu pai sempre controlou tudo que se referia aos carros de casa, não me lembro de mandar trocar óleo, levar para lavar ou mesmo encher tanque. Ele sempre resolvia tudo na manhã de sábado. Segunda, carro limpo, abastecido e em perfeita manutenção.
Por isso fiquei mimada e preguiçosa.
Além disso, sou professora, estudante e.... pouco organizada. Então meu carro mais parece uma mistura de "biblioteca/brechó/fonte Minerva" que um carro propriamente dito.
Quando preciso levar alguém de carona, vou amontoando livros, cadernos, papéis, casacos e garrafas de água em um canto, sob os nítidos resmungos dos mesmos, afinal, o banco de trás é deles....
Como, na vida, nós aprendemos pelo amor ou pela dor, o Universo me deu um marido maníaco por organização. Ontem, por exemplo, deixei a cama desarrumada, roupas penduradas na cadeira e pensei:
"Bom, eu chego do Yôga antes dele, arrumo tudo e beleza."
Quando eu entrei na garagem e ...... vi o carro do ser humano, quase tive um treco. Treco de medo, como se fosse uma adolescente chegando às 6 da manhã em casa e dando de cara com o pai na porta, segurando um taco de baseball.
Mas, por sorte, ele é maníaco mas gosta de arrumar, então nem reclamou do trabalhinho doméstico.
Por outro lado, com relação ao carro, ele fica meio psico.
Eu não lavo carro.
Não mando trocar óleo.
Abasteço no vermelho e ponho só 50 pila.
Quando casamos, combinamos uma coisa: Passar roupa, é tarefa minha. Trocar óleo, dele.
Assim sendo, do óleo, ele cuida. Da lavagem, a chuva...
Até chegar a um limite, claro. Mas meu limite sempre foi recorde, tipo quando meu carro verde passa por cinza, ou coisa parecida.
Quinta feira passada me superei.
Na sexta de feriado fomos para o sítio com o meu carro. Depois do Sr. Organização tirar de dentro do pequeno automóvel 4 casacos, pilhas de livros e absurdas 5 garrafas de 1,5l de água vazias, pegamos estrada de terra.
Bom, qualquer pessoa normal iria ao lava-rápido na segunda feira, não?
Sim, mas quem falou que EU sou normal? Fui deixando, deixando, ainda percebia que ele é verde, até que na quinta feira, cheguei ao fundo do poço: uma LAGARTIXA NO PAINEL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Aí sim, a Jeca Urbana que detesta lagartixa acima de tudo e todos não teve escolha.....
Lembrei de uma frase típica da minha mãe, ao abrir nossos armários em casa:
"Bah, que bagunça!! Deve ter até rato aí dentro!"
Rato não digo, mami, mas lagartixa, aposto que tinha mesmo!
Inté!!!
Beleza Moderna
Esta semana me deparei com esta foto, publicada na Folha de São Paulo.
Foto: Ana Ottoni
Eu senti muito orgulho de ser mulher ao vê-la...
Para quem não conhece, esta é a atriz (maravilhosa, por sinal) Graziella Moretto. Mulher absolutamente linda na tela, parece ser ainda mais bela pessoalmente.
A Grazi é irmã da melhor amiga da minha irmã. Além de ter estudado na mesma escola que eu, a conhecia desde pequena por conta da amizade de nossas irmãs.
E uma característica muito marcante dela era justamente, esta mancha de nascença que ela tem no rosto. Isto nunca atrapalhou a beleza dela. Mesmo na escola, quando as adolescentes podem ser más e venenosas, era considerada linda. Era como se a mancha simplesmente sumisse perto dos seus pontos positivos.
Claro que sempre acompanhamos de perto a carreira dela, e nos acostumamos com a imagem de seu rosto maquiado. Mas era como se alguma coisa faltasse, algo a complementa e isso não aparecia na tela.
Ver esta foto me mostrou o quanto a Grazi é admirável como mulher... Não sei se a mancha a incomoda ou não. Mas de qualquer jeito, neste mundo de vaidades exacerbadas, mostrar-se sem maquiagem é no mínimo corajoso.
No caso da Grazi, uma espontaniedade e auto-estima que são marca absoluta da família Moretto!
Não me lembro de ver outra atriz admitir-se como é em frente às câmeras, independente do que os outros vão achar.
Tomara que essa seja a base da beleza moderna... Algo meio "Dove", sabe? Cada uma com suas idiossincrasias... Mulheres bonitas, não "apesar de", mas simplesmente "bonitas".
Inté!!
Foto: Ana Ottoni
Eu senti muito orgulho de ser mulher ao vê-la...
Para quem não conhece, esta é a atriz (maravilhosa, por sinal) Graziella Moretto. Mulher absolutamente linda na tela, parece ser ainda mais bela pessoalmente.
A Grazi é irmã da melhor amiga da minha irmã. Além de ter estudado na mesma escola que eu, a conhecia desde pequena por conta da amizade de nossas irmãs.
E uma característica muito marcante dela era justamente, esta mancha de nascença que ela tem no rosto. Isto nunca atrapalhou a beleza dela. Mesmo na escola, quando as adolescentes podem ser más e venenosas, era considerada linda. Era como se a mancha simplesmente sumisse perto dos seus pontos positivos.
Claro que sempre acompanhamos de perto a carreira dela, e nos acostumamos com a imagem de seu rosto maquiado. Mas era como se alguma coisa faltasse, algo a complementa e isso não aparecia na tela.
Ver esta foto me mostrou o quanto a Grazi é admirável como mulher... Não sei se a mancha a incomoda ou não. Mas de qualquer jeito, neste mundo de vaidades exacerbadas, mostrar-se sem maquiagem é no mínimo corajoso.
No caso da Grazi, uma espontaniedade e auto-estima que são marca absoluta da família Moretto!
Não me lembro de ver outra atriz admitir-se como é em frente às câmeras, independente do que os outros vão achar.
Tomara que essa seja a base da beleza moderna... Algo meio "Dove", sabe? Cada uma com suas idiossincrasias... Mulheres bonitas, não "apesar de", mas simplesmente "bonitas".
Inté!!
quinta-feira, junho 14, 2007
Torcida!!!
Este não é um texto meu, mas resolvi postar:
BBC Brasil
"Brasil enfrenta Argentina em mundial de padeiros
Um dos maiores clássicos do gramado foi transposto para a cozinha nesta quarta-feira, quando as seleções brasileiras e argentinas de padeiros se enfrentaram, em um espaço de eventos na capital argentina, Buenos Aires.
O futebol-arte deu lugar à arte da arte de fazer pão no terceiro dia da rodada sul-americana de eliminatórias para escolher as equipes que vão participar da grande final, em Paris, em abril do ano que vem.
A equipe brasileira foi representada por Edgar S. Rodrigues, Eduardo Beltrame e Cristiano Meirelles. (nota da Jeca: Eduardo é o confeiteiro dos produtos Mavalério!!!! Ganhou o campeonato estadual de padeiro (!!!) e agora foi representar o Brasil na Argentina!)
Desde segunda-feira, padeiros do Chile, Colômbia, Venezuela, Argentina e Brasil estiveram mostrando seus trabalhos em três categorias: baguetes e pães especiais, doces folhados (viennoiseries) e peças artísticas.
Nesta última categoría, a equipe deve criar um trabalho que represente a identidade de seu país e "revele sua criatividade e domínio técnico"."
Ahá Uhú, o Eduardo é nosso, ahá uhú
BBC Brasil
"Brasil enfrenta Argentina em mundial de padeiros
Um dos maiores clássicos do gramado foi transposto para a cozinha nesta quarta-feira, quando as seleções brasileiras e argentinas de padeiros se enfrentaram, em um espaço de eventos na capital argentina, Buenos Aires.
O futebol-arte deu lugar à arte da arte de fazer pão no terceiro dia da rodada sul-americana de eliminatórias para escolher as equipes que vão participar da grande final, em Paris, em abril do ano que vem.
A equipe brasileira foi representada por Edgar S. Rodrigues, Eduardo Beltrame e Cristiano Meirelles. (nota da Jeca: Eduardo é o confeiteiro dos produtos Mavalério!!!! Ganhou o campeonato estadual de padeiro (!!!) e agora foi representar o Brasil na Argentina!)
Desde segunda-feira, padeiros do Chile, Colômbia, Venezuela, Argentina e Brasil estiveram mostrando seus trabalhos em três categorias: baguetes e pães especiais, doces folhados (viennoiseries) e peças artísticas.
Nesta última categoría, a equipe deve criar um trabalho que represente a identidade de seu país e "revele sua criatividade e domínio técnico"."
Ahá Uhú, o Eduardo é nosso, ahá uhú
quarta-feira, junho 13, 2007
Tudo se supera...
Tem certas coisas que, ao acabarem, deixam um imenso vazio...
Um namoro que se acaba.
Um livro ao fim da última página.
Uma amizade que esfria.
Um blog querido que termina.
Todos eles têm um período de luto.
Aquela fase em que você ainda espera o ex ligar, chorando, pedindo que volte. (ufa, ainda bem que essa fase passa, e bem rápido...)
Ou os dias em que o livro continua ali, quieto, já lido, mansinho, na cabeceira da cama, até você ter coragem de guardá-lo na estante.
Os meses de embrulho no estômago por saber que aquela amiga não está mais ali, depois de tanto que viveram juntas... (essa é mais difícil de passar que o fora do ex... Lá se vão anos e o vazio ainda grita, de vez em quando...)
Os dias em que você insiste em entrar no blog querido, ainda linkado na sua página, com um resto de esperança do escritor haver mudado de idéia.
E então, em um belo dia a ficha cai.
Você acorda se sentindo linda e se interessa por um grandão de tatuagem na perna. Fica deitada na areia da praia observando aquelas costas largas e o dragão na panturrilha andando para a barraca... E mal sabe que por ele você se transformará em Jeca...
O criado mudo recebe outro livro, com cheiro de muito novo ou muito velho... Cheiro de livraria ou sebo. Começa um novo amor, que levará a um novo vazio....
Percebe que ainda que a amiga não esteja mais em sua vida, estará sempre em sua história. Neste momento, não fica mais tão triste pelo que não têm mais.... Mas feliz por tudo que tiveram um dia.
Você se convence que a decisão de parar de escrever foi definitiva. Não haverá outras blogséries, e não mais saberemos como é a vida de um português em Natal. O amigo Capitão-Mor não virá mais sob este nome assinar seus comentários, e você agora tem um blog a menos para ler de manhã...
Tristemente, você acessa o modelo do seu blog e retira o link, na esperança de que um dia, ele reapareça....
Inté!
Um namoro que se acaba.
Um livro ao fim da última página.
Uma amizade que esfria.
Um blog querido que termina.
Todos eles têm um período de luto.
Aquela fase em que você ainda espera o ex ligar, chorando, pedindo que volte. (ufa, ainda bem que essa fase passa, e bem rápido...)
Ou os dias em que o livro continua ali, quieto, já lido, mansinho, na cabeceira da cama, até você ter coragem de guardá-lo na estante.
Os meses de embrulho no estômago por saber que aquela amiga não está mais ali, depois de tanto que viveram juntas... (essa é mais difícil de passar que o fora do ex... Lá se vão anos e o vazio ainda grita, de vez em quando...)
Os dias em que você insiste em entrar no blog querido, ainda linkado na sua página, com um resto de esperança do escritor haver mudado de idéia.
E então, em um belo dia a ficha cai.
Você acorda se sentindo linda e se interessa por um grandão de tatuagem na perna. Fica deitada na areia da praia observando aquelas costas largas e o dragão na panturrilha andando para a barraca... E mal sabe que por ele você se transformará em Jeca...
O criado mudo recebe outro livro, com cheiro de muito novo ou muito velho... Cheiro de livraria ou sebo. Começa um novo amor, que levará a um novo vazio....
Percebe que ainda que a amiga não esteja mais em sua vida, estará sempre em sua história. Neste momento, não fica mais tão triste pelo que não têm mais.... Mas feliz por tudo que tiveram um dia.
Você se convence que a decisão de parar de escrever foi definitiva. Não haverá outras blogséries, e não mais saberemos como é a vida de um português em Natal. O amigo Capitão-Mor não virá mais sob este nome assinar seus comentários, e você agora tem um blog a menos para ler de manhã...
Tristemente, você acessa o modelo do seu blog e retira o link, na esperança de que um dia, ele reapareça....
Inté!
terça-feira, junho 12, 2007
segunda-feira, junho 11, 2007
quinta-feira, junho 07, 2007
Momento Kodak
Quando você dá aula para adolescentes, precisa ter os ouvidos mega abertos para não passar por situações como a que passei essa semana.
Os 12 em volta da minha mesa observando, fascinados o catálogo que trouxe da exposição do corpo humano. Alguns chocados, outros incrédulos sobre a veracidade daqueles exemplares...
Mas todos concentrados.
Expliquei que aqueles corpos foram de chineses, que em nome da ciência doaram-se após a morte para o estudo.
Neste momento, com o catálogo aberto em um exemplar masculino, uma aluna fala:
"Ahhh.... mas o (fala baixo, jeca não presta atenção) deles não é pequeno???"
"Não, isso é mito! O tamamho do pênis muda de pessoa para pessoa, não de etnia. Os homens da etnia negra sim, têm o pênis maior, mas entre os brancos e orietais não há diferença."
A próxima fração de segundo gravou para sempre a expressão deles na minha retina. Os 12 me encarando, mudos, quase petrificados, quando a aluna que fez a pergunta me diz:
"Pro, eu estava falando dos olhos..."
fué fué fué.....
Inte!
Os 12 em volta da minha mesa observando, fascinados o catálogo que trouxe da exposição do corpo humano. Alguns chocados, outros incrédulos sobre a veracidade daqueles exemplares...
Mas todos concentrados.
Expliquei que aqueles corpos foram de chineses, que em nome da ciência doaram-se após a morte para o estudo.
Neste momento, com o catálogo aberto em um exemplar masculino, uma aluna fala:
"Ahhh.... mas o (fala baixo, jeca não presta atenção) deles não é pequeno???"
"Não, isso é mito! O tamamho do pênis muda de pessoa para pessoa, não de etnia. Os homens da etnia negra sim, têm o pênis maior, mas entre os brancos e orietais não há diferença."
A próxima fração de segundo gravou para sempre a expressão deles na minha retina. Os 12 me encarando, mudos, quase petrificados, quando a aluna que fez a pergunta me diz:
"Pro, eu estava falando dos olhos..."
fué fué fué.....
Inte!
quarta-feira, junho 06, 2007
Manual de Sobrevivência na Selv... oops, na Roça
Hoje uma amiga me disse:
"Ontem você passou por mim, ali no caminhao da estrada, BOCEJANDO, e nem me viu! Quase me engoliu com o bocejo!"
Eu expliquei a ela que em São Paulo não é lá muito costume dirigir de olho nos carros em volta pra ver se você "cruza" algum conhecido, a não ser que esteja fazendo coisa errada.... Neste caso, além de ficar esperto com conhecidos, você aumenta a chance em 1000% de realmente cruzar alguém próximo.
Então pensei em algumas coisas que ajudam a sobrevivência na roça.
Claro que a número UM é:
-Dirigir olhando por conhecidos. Quanto mais tempo você vive na cidade, mais vai ter que levantar a mão do volante para falar "óóó".
-Não tenha pressa. Outros carros pararão à sua frente, no meio da rua, para que o motorista cumprimente alguém.
-Pelo mesmo motivo, evite xingar o tranca-rua à sua frente! Briga de trânsito na roça pode virar briga de família.
-Esqueça nomes de ruas... Aprenda, no lugar, pontos referenciais, como mercados, farmácias e "coméricos"... Eles serão as únicas indicações possíveis
-Aprenda os nomes das famílias tradicionais... Isso será muito útil nas rodas de conversa. Caso contrário, você ficará boiando.
-Esteja sempre pronto a contar alguma coisa de sua vida... E a parecer interessado sobre a vida dos outros...
-Prepare-se para ter que dizer seu nome completo. Ao marcar hora na manicure cheguei a discutir com a moça. "Pra quê preciso dizer meu sobrenome? Quantas Tatianas estarão marcadas com a Marilda às 18hs???"
-Seja "prendado"... Você terá que cozinhar em casa pela falta de opções de restaurantes. Terá que lavar bem, pela falta de lavanderias...
-Segure o riso quando ouvir dos nativos "Nós não temos sotaque! É você quem tem sotaque, (imitando uma mistura de Faustão e Adoniram Barbosa anasalados) ô lôko, meu, você tá me entêêndêêêndo?"
-E por fim... Programe-se para períodos na metrópole... Nem que seja um dia apenas, para que não fique por fora do que acontece no mundo. Ontem tive meu dia "cultura": Corpo Humano, Da Vinci e MAM..... Voltei O-U-T-R-A!
Bom feriado.
Inté!
"Ontem você passou por mim, ali no caminhao da estrada, BOCEJANDO, e nem me viu! Quase me engoliu com o bocejo!"
Eu expliquei a ela que em São Paulo não é lá muito costume dirigir de olho nos carros em volta pra ver se você "cruza" algum conhecido, a não ser que esteja fazendo coisa errada.... Neste caso, além de ficar esperto com conhecidos, você aumenta a chance em 1000% de realmente cruzar alguém próximo.
Então pensei em algumas coisas que ajudam a sobrevivência na roça.
Claro que a número UM é:
-Dirigir olhando por conhecidos. Quanto mais tempo você vive na cidade, mais vai ter que levantar a mão do volante para falar "óóó".
-Não tenha pressa. Outros carros pararão à sua frente, no meio da rua, para que o motorista cumprimente alguém.
-Pelo mesmo motivo, evite xingar o tranca-rua à sua frente! Briga de trânsito na roça pode virar briga de família.
-Esqueça nomes de ruas... Aprenda, no lugar, pontos referenciais, como mercados, farmácias e "coméricos"... Eles serão as únicas indicações possíveis
-Aprenda os nomes das famílias tradicionais... Isso será muito útil nas rodas de conversa. Caso contrário, você ficará boiando.
-Esteja sempre pronto a contar alguma coisa de sua vida... E a parecer interessado sobre a vida dos outros...
-Prepare-se para ter que dizer seu nome completo. Ao marcar hora na manicure cheguei a discutir com a moça. "Pra quê preciso dizer meu sobrenome? Quantas Tatianas estarão marcadas com a Marilda às 18hs???"
-Seja "prendado"... Você terá que cozinhar em casa pela falta de opções de restaurantes. Terá que lavar bem, pela falta de lavanderias...
-Segure o riso quando ouvir dos nativos "Nós não temos sotaque! É você quem tem sotaque, (imitando uma mistura de Faustão e Adoniram Barbosa anasalados) ô lôko, meu, você tá me entêêndêêêndo?"
-E por fim... Programe-se para períodos na metrópole... Nem que seja um dia apenas, para que não fique por fora do que acontece no mundo. Ontem tive meu dia "cultura": Corpo Humano, Da Vinci e MAM..... Voltei O-U-T-R-A!
Bom feriado.
Inté!
segunda-feira, junho 04, 2007
O Diabo veste bota????????
Um dia frio e um passeio em um shopping center... Não qualquer um, nem em qualquer lugar, claro...
Mas no shopping "society" da maior cidade perto da minha vila.
É uma cidade grande, que se hoje é famosa por ser casa de Sandy e Júnior, já foi pela riqueza dos barões de café. Tente dizer, em uma roda de nativos, que a cidade é do interior...
"Interiorrrr??? Mas nós não somos do interiorrrr!!! Interiorrrrr é Ribeirão, Araraquara....."
Bom, ainda que digam os "r" retroflexos e soltem os "perrque" (sim, com E mesmo, não foi erro de digitação), se acham praticamente bairro de São Paulo.
Não são.
E digo o "perrquê"!
Os nativos ainda agem com um provincianismo Machadiano. Só se reconhecem pelo sobrenome e não aceitam amizades novas com facilidade.
Mais que isso, usam a moda e a grife como indicador social.
"Um dia frio e um passeio em um shopping center... Não qualquer um, nem em qualquer lugar, claro...
Mas no shopping "society" da maior cidade perto da minha vila."
Eu só me dei conta de que poderia fazer o boneco de neve por que (desculpe, "perrr que") de repente, notei a invasão de botas por cima das calças!
TODAS!
Perua nativa que se preze usa bota por cima da calça.
Ok, sei que é moda, eu mesma tenho bota de cano alto, mas a questão, é, desculpem, mas bota por cima da calça NÃO É PARA QUALQUER UMA! Inclusive para mim! Não uso, pareço uma garça de coxa grossa e quadril largo...
"Nossa, nem imaginava que a Jeca fosse desse tipo, achei que uma frase dela seria algo como 'moda é o que você usa e se sente bem', etc. etc."
E não sou mesmo, acredito na moda do conforto antes de qualquer coisa. Mas, em certos (tá bem, certos não, naquele dia foram muuuuitos) casos, além da clara falta de estética, as modelitas estavam nitidamente desconfortáveis. Isso perrrque nem todas dão show em salto 7. Eu por exemplo pareço uma pata em um salto destes.
Mas acredito que alguma amiga, no chá da Hípica, disse "neste inverno as botas por cima da calça jeans vão bombar..." e todas saíram correndo às compras.
Não pensaram se o estilo combina ou não com elas, não pensaram se as calças que elas têm no armário são justas o suficiente para não embolotar por cima da bota e certamente não pensaram no perrrr que de seguir a tendência só perrrr que.... é tendência.
Nem calça fouseau, nem a bota-afina-perna, nem a bolsa de couro de cobra...
Sorry, Anna Wintour, mas a Jeca você não convence...
Inté!
Mas no shopping "society" da maior cidade perto da minha vila.
É uma cidade grande, que se hoje é famosa por ser casa de Sandy e Júnior, já foi pela riqueza dos barões de café. Tente dizer, em uma roda de nativos, que a cidade é do interior...
"Interiorrrr??? Mas nós não somos do interiorrrr!!! Interiorrrrr é Ribeirão, Araraquara....."
Bom, ainda que digam os "r" retroflexos e soltem os "perrque" (sim, com E mesmo, não foi erro de digitação), se acham praticamente bairro de São Paulo.
Não são.
E digo o "perrquê"!
Os nativos ainda agem com um provincianismo Machadiano. Só se reconhecem pelo sobrenome e não aceitam amizades novas com facilidade.
Mais que isso, usam a moda e a grife como indicador social.
"Um dia frio e um passeio em um shopping center... Não qualquer um, nem em qualquer lugar, claro...
Mas no shopping "society" da maior cidade perto da minha vila."
Eu só me dei conta de que poderia fazer o boneco de neve por que (desculpe, "perrr que") de repente, notei a invasão de botas por cima das calças!
TODAS!
Perua nativa que se preze usa bota por cima da calça.
Ok, sei que é moda, eu mesma tenho bota de cano alto, mas a questão, é, desculpem, mas bota por cima da calça NÃO É PARA QUALQUER UMA! Inclusive para mim! Não uso, pareço uma garça de coxa grossa e quadril largo...
"Nossa, nem imaginava que a Jeca fosse desse tipo, achei que uma frase dela seria algo como 'moda é o que você usa e se sente bem', etc. etc."
E não sou mesmo, acredito na moda do conforto antes de qualquer coisa. Mas, em certos (tá bem, certos não, naquele dia foram muuuuitos) casos, além da clara falta de estética, as modelitas estavam nitidamente desconfortáveis. Isso perrrque nem todas dão show em salto 7. Eu por exemplo pareço uma pata em um salto destes.
Mas acredito que alguma amiga, no chá da Hípica, disse "neste inverno as botas por cima da calça jeans vão bombar..." e todas saíram correndo às compras.
Não pensaram se o estilo combina ou não com elas, não pensaram se as calças que elas têm no armário são justas o suficiente para não embolotar por cima da bota e certamente não pensaram no perrrr que de seguir a tendência só perrrr que.... é tendência.
Nem calça fouseau, nem a bota-afina-perna, nem a bolsa de couro de cobra...
Sorry, Anna Wintour, mas a Jeca você não convence...
Inté!
domingo, junho 03, 2007
Gratificações
11 anos de colégio pago pelo pai: R$1.567.089,00
6 anos de xerox e livros na faculdade:R$ 130.878,00
Computador com acesso à internet para criar um blog e colocar em prática os anos de estudo e escrita: R$2,500
Receber, de GILBERTO DIMENSTEIN, uma visita com direito a comentário, no blog dos seus alunos : NÃO TEM PREÇO!!!
thanks, td...
Amanhã teremos posts no Grande Pequenos Blogueiros, aguardem...
Inté!!
6 anos de xerox e livros na faculdade:R$ 130.878,00
Computador com acesso à internet para criar um blog e colocar em prática os anos de estudo e escrita: R$2,500
Receber, de GILBERTO DIMENSTEIN, uma visita com direito a comentário, no blog dos seus alunos : NÃO TEM PREÇO!!!
thanks, td...
Amanhã teremos posts no Grande Pequenos Blogueiros, aguardem...
Inté!!
sexta-feira, junho 01, 2007
Em um dia azedo, uma notícia doce
Saiu meu primeiro artigo publicado em revista eletrônica....
A Revista Crioula é projeto do departamento de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa da USP, e este é o primeiro número.
Meu artigo pode ser acessado pelo link do meu nome, em Artigos e Ensaios, ao final da página....
Inté!
A Revista Crioula é projeto do departamento de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa da USP, e este é o primeiro número.
Meu artigo pode ser acessado pelo link do meu nome, em Artigos e Ensaios, ao final da página....
Inté!
Post Azedo...
Sabe quando você quer muuuuito algo, põe toda sua energia em tentar alcançar esta "coisa" e se frustra constantemente por não conseguir?
Chega um momento em que a frustração supera a vontade, e você começa a ficar com raiva do seu inicial objeto de desejo.
Este momento chegou pra mim.
Vou comprar três gatos e um cachorro.......
Inté!
Chega um momento em que a frustração supera a vontade, e você começa a ficar com raiva do seu inicial objeto de desejo.
Este momento chegou pra mim.
Vou comprar três gatos e um cachorro.......
Inté!
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