sexta-feira, abril 27, 2007
Folga no dia do trabalho
Excessivo...
Agora querem transformar a vinda do papa em feriado!...
E o tal dia do Frei Galvão?
Não podiam fazer como o Dia das Mães, ou dos Pais?
O terceiro domingo de maio, Dia de Frei Galvão! Pronto, resolvido!
Usem os domingos, meus nem tão caros parlamentares, usem os domingos...
Sei que vocês não querem, mas "Deixem o Povo trabalhar!"
Enfim, volto na quarta!
Beijos e
Inté!!
Para quem ficar em casa, deixo um video do Gato Fedorento que cai como uma luva neste Primeiro de Maio.
quinta-feira, abril 26, 2007
Pequena Utopia

Minha profissão é daquelas bem mal reconhecidas no país... Gera até adesivos e camisetas irônicas, lembram do famoso:
"Não me seqüestre, sou professor."
Lembro que quando era comissária, as pessoas ficavam espantadas, surpresas e super interessadas no que eu fazia.
"Ah, que demais, sempre sonhei em ser aeromoça..."
"Pra onde você voa? Ah, deve ser muuuito bom, né?"
"Jura? Ah, você deve conhecer o mundo todo..."
"Comissária??? Ah, fala aí, você já teve caso com piloto??"
Geralmente o comentário começava com um sonoro "Ah!" de admiração. É algo que mexe com o imaginário de todos, viajar, ser livre, descobrir portos novos...
Então, quando fechei a mala, deixei de lado o coque e a meia calça, os "Ah" passaram a ser de desapontamento.
"Ah... Professora? Legal..."
"Nossa, mas paga bem? Você não ganhava mais como comissária?"
Claro que há quem admire e entenda o valor, mas o sentimento geral é de fracasso, como se eu tivesse estudado anos, como se eu fizesse Mestrado na área por pura falta de opção...
Ninguém imagina, que no meu último dia de aula do 3o colegial, eu prometi voltar...
"I´ll be back, baby!"
(na época um "Ich komme sofort, baby..." cabia melhor...)
E mais... Poucos daqueles que menosprezam o que faço, podem sequer imaginar a emoção que sinto em alguns momentos, na sala de aula...
Como hoje...
Ver alunos de 12 anos fazendo seminários sobre grandes autores de literatura...
Ouví-los falar sobre Dostoiévsky, Cervantes, Shakespeare...
Saber que leram um trechinho, que seja, de Flaubert, Neruda, Balzac, Goethe, Dante, Borges....
Ou ainda, que agora sabem que Angola tem grandes nomes, e que sua literatura teve forte influência brasileira...
Ver que conhecem poemas de Vinicius e Cecília Meireles...
E mais que tudo... Ver que alguns deles foram realmente tocados pela pesquisa...
"Pro, eu não entendi muito bem esse conto do Julio Cortázar, é meio maluco, né? Mas eu gostei, achei diferente..."
"Eu comecei a ler o Ernest, pro. (leia-se Ernest Hemingway) Já estou na parte em que eles precisam explodir a ponte!"
"Pro, você me empresta o Madame Bovary? Eu queria ler..."
"Que tal se a gente lesse na sétima série esse do Balzac?"
"O Camões é português? Eu já tinha ouvido falar dele..."
Arte funciona assim, semente por semente... Uma pulguinha atrás da orelha deles hoje, um trecho mais complexo amanhã, e já os visualizo sentados em grupos, embaixo das árvores da escola, discutindo se "Germinal" ainda fala à alma trabalhadora; se todos nós somos um pouco Julian Sorel ou se Brás Cubas realmente representa a consciência brasileira.
Quem sabe, um dia, meus meninos já barbados e minhas meninas já mulheres tenham discussões acaloradas sobre se Hermógenes era mesmo o diabo, ou se era, quem sabe, o próprio Diadorin...
Então, se me perguntam hoje, se dar aula paga bem, eu digo:
"Paga... Muito bem... Meu salário é 3 vezes menor, mas eu sou 3 vezes mais feliz..."
Inté!
quarta-feira, abril 25, 2007
Braço de Força.

Homens são seres muito interessantes de se estudar. Nós mulheres também possuímos nossas idiossincrasias, claro, mas algumas pérolas masculinas não me deixam esquecer que realmente viemos dos macacos! Especialmente quando o assunto é provar a masculinidade!
Hoje, com o advento do Homem Culto, algumas provas da Era Vicking já estão ultrapassadas, mas por incrível que pareça, ainda são usadas por alguns elementos da espécie. Já observei que quanto menos informado é o tal Ser Hominídeo, mais ele se apropria das provas de força Uga Uga!!
O braço de força na mesa do bar, o grito de guerra no futebol e a coçada típica "downunder", são alguns exemplos característicos. No entanto, tenho observado uma que além de patética é perigosa: A Ultrapassagem na Estrada!
Desde que virei jeca pego mais estrada que qualquer outra via de condução. De vez em quando, me deparo com um filhote de Ogro ao volante.
Se você, leitora, mas tem que ser leitorA, por acaso, estiver na fila da esquerda, na subida, e encontrar à frente um daqueles carros que foram super potentes nos anos 90, fique atenta. Você se aproxima e dá sinal pedindo passagem, sem histerismo, apenas acende o pisca esquerdo. Ele lhe deixará passar, mas calma... Não acabou ainda...
Assim que ele retomar potência nos motores, certamente a alcançará, mas precisará a todo custo mostrar para você que VOCÊ não poderia tê-lo passado, e virá já há um kilômetro dando luz alta para que você, agora, deixe passar quem realmente é poderoso: ELE.
Não satisfeito, ele a olha com cara de mau e, ao se posicionar à sua frente, acende os dois piscas, sinal conhecido de "F..a-se"...
Macho, ele, muito macho...
Como a vingança é algo tipicamente feminino e, neste caso, não vem a cavalo, mas a 16 V, logo vocês chegam ao pedágio, e ele entra na fila para pagar. Às 16 hs, ficará ali, seguramente, uns 15 minutos...
segunda-feira, abril 23, 2007
Herege!!!

Foto: Olhares.com
Se eu pedir a você que pense na vida típica do interior, sei de algumas coisas que naturalmente aparecerão em sua mente.
-Cavalo na rua
-Praça
-Coreto
-Mulheres debruçadas na janela
-Pessoas acenando na rua
e
-Igreja Matriz...
Nem vou me arriscar a escrever sobre religião, pois, ainda que não tenha uma, prezo as crenças dos meus queridos leitores.
Mas há muito tempo quero escrever sobre esse elemento tão característico de comunidades pequenas, que é a Missa....
Lembro que, quando era pequena, morava em um bairro pacato de Sampa. Ali no Brooklin, as ruas eram calmas e nós andávamos de bicicleta sem supervisão de ninguém. As saídas de bicicleta aos domingos à noite foram meu primeiro vôo, sentia-me livre e independente.
Mas aonde ir?
Íamos à missa.
Às missas.
Várias igrejas, sem nenhuma fidelidade, íamos aonde iam nossos amigos, íamos aonde era mais longe, ou às paróquias que doavam bíblias para as crianças. (eu nem as lia, mas amava ganhar livros, do que quer que fossem)
Lembro que o maior barato não era escutar sermão, mas reparar nas pessoas.
Já adolescente, vivi outra fase assim. Mais consciente, mais religiosa.
Era moda, na escola, participar de um encontro de jovens em um colégio vizinho. Passávamos o fim de semana ouvindo palestras, cantando músicas religiosas e trocando idéias. A missa final, no domingo, era muito emotiva, todos choravam, sentindo-se iluminados pela presença Dele.
E depois disso, a missa na capela daquela escola era programa obrigatório de domingo, mais para ver os amigos que para qualquer coisa.
Foi numa dessas missas que me decepcionei, que tive o click final que me afastou de vez da Igreja. Ali, aos 16 anos, levantei-me e fui embora, para nunca mais voltar. Mas até então, sentia-me parte daquela comunidade, algo assim, meio..... Interiorano...
E hoje percebo o quanto isso ainda é forte na roça.
(descurrrrrpe, Carolzinha, mas é roça mêmo!!!)
Todos sabem qual Igreja você freqüenta, e se não freqüenta, passa por algumas situações meio complexas.
Alguns alunos me perguntam se eu acredito em Deus, e para não cair numa discussão metafísica sobre Física Quântica e Energia Cósmica, contrariando as crenças que eles têm em casa, desvio do assunto.
Mas não escapo de ser ouvinte da conversa habitual de segunda de manhã:
"Eu não te vi na Nossa Senhora de Fátima!"
"Eu não fui lá ontem. Fui no Lavapés."
"Em que missa você foi?"
"Fui na missa das crianças, minha mãe me fez irrrr"
"E você, pro?"
"Eu? Eu? hã... Bem, eu... EU JÁ ABRI A APOSTILA, VAMOS TRABALHAR???"
Inté!!!
quinta-feira, abril 19, 2007
Papo de Elevador
Claro que de vez em quando um comentário sobre a Festa do Caqui ou o show do Toquinho na Praça da Bandeira adentram o assunto, mas é raro...
Hoje foi diferente.
A moça entra e vê que eu moro um andar abaixo dela.
-É você que mora embaixo de mim? Ah, eu queria há tempos te perrrrguntar se você ouve muito barulho!! Pode falarrr, pode falarrr! De verrrdade...
-Olha, (digo sorrindo) ouço sim. Eu até uso vocês como relógio pois vocês sempre vão deitar à meia noite, né?
-Ai, que verrrgonha, é que a gente é filho de italiano e fala alto. Ai, prometo que vou prestar atenção! E o sapato? Você escuta o tuc tuc tuc?
-Escuto, rsrsrs, mas não se preocupe, é natural. Prédio é assim mesmo. É engraçado, pois quando eu tenho insônia e escuto vocês entrando no quarto, já sei que é meia noite. É um tipo de aviso.
-Que mais você ouve? Ai, você me perrrrdoe, não vai mais acontecerrrr...
-A descarga. Meu marido ainda brinca "alguém fez xixi", pois a gente escuta a água descendo o cano...
A moça fica sem graça, pede mil perrrrdões e eu olho o mostrador dos andares.
Mais um e chego no meu.
Se passar mais um andar eu não vou segurar o que quero REALMENTE falar.
Cresci ouvindo minha mãe dizer que eu falo demais, que preciso contar até 10 antes de falar, e parece que a escuto neste momento...
1,2,3,4,5... Mas seria engraçado ver a cara dela...
6,7,8... Mas não é adequado, ela vai ficar muito sem graça...
9, 10
-Cheguei, chau, fica tranqüila, tá? Nós temos sono pesado...
-Chau, desculpe de novo...
Abro a porta, entro em casa e suspiro.
Minha mãe me ensinou a contar até 10 para não falar besteira, mas não me ensinou o que fazer com a verborragia que tenho. Olho para o espelho e me vejo. Vai ser ali mesmo, pra Jeca do espelho, do mundo paralelo.
-Ouço você e seu marido transando, não sempre, pois parece que a freqüência é pouca.. A cama bate na parede, e meu marido se diverte adivinhando quanto tempo vai durar. E vamos combinar, na semana passada deu uns 20 minutinhos, mas esse domingo.... Que aconteceu? Ele sofre de ejaculação precoce? Nem tínhamos esquentado as apostas e a cama parou de bater.... Pro chão vocês não foram, por que com o assoalho ouviríamos também.
Dois segundos depois de cuspir tudo isso no espelho, me senti aliviada...
Ufa... Sábia mãe, essa técnica de contar até 10 foi valiosa, sem ela poderia agora estar com um belo olho roxo......
Inté!!
quarta-feira, abril 18, 2007
Férias em Natal. Episódio Final. O Contraponto
Lisboa, Outubro
O outono chegou em Lisboa, e Rita se arrumava no apartamento novo. Mudara-se para um prédio mais perto da Universidade, pois Luís se recusava a sair de casa. Rita saiu sem brigas. Deixou-o falar sozinho, dias a fio, até que tivesse tudo pronto para ir.
-Não quero mais discutir, Luís. Não consigo mais confiar em ti, sem confiança não temos relação... Se tu não sais saio eu, acho que um dia poderemos até ser amigos, mas agora, eu só quero ficar sozinha.
Durante os meses que se seguiram, Rita organizou sua vida. Continuou focada no trabalho, viu as amigas e ficou mais tempo com sua mãe. No final dos dias, voltava para casa, e se dedicava a organizar sua biblioteca.
Antes que percebesse, era Natal. Passou-o em Paris com duas amigas, e lá ficaram até o Ano Novo.
De volta das férias, recebeu um e-mail de Diego. De repente tudo voltou a sua mente. Um ano! Havia se passado um ano, e agora Diego viria a Lisboa para seus três anos de intercâmbio. Nesse período tinham trocado mensagens, e conversaram por telefone algumas vezes. Mas sentia-se segura, por estarem tão longe. Em uma semana isso acabaria. Ele estaria ali, no mesmo prédio da universidade que ela, dando aulas nos mesmos corredores. Uma semana... Sabia que passaria muito mais devagar que o ano todo.
15 de janeiro, Saguão do Aeroporto da Portela
Rita estava nervosa, em frente à porta do desembarque. O vôo vindo do Rio já estava em solo, e cada vez que a porta se abria, seu coração batia forte.
Ficou ali por 20 minutos, quando de repente avistou Diego empurrando o carrinho cheio de malas. Ele parou, atrapalhando quem vinha atrás. Rita mal sentia as pernas, e sentiu-se ruborizar ao ver que ele parara para a admirar, como se buscasse a certeza de que a via, depois de tanto tempo. Aquele sorriso, aquele olhar maroto que a deixara com um beijo no Galeão, mais de um ano antes.
Finalmente ele se aproximou, e antes de abraçá-la, ainda a fitou por alguns minutos, calado.
Rita já ficava sem graça, quando ele disse:
-Linda... Mais linda do que na minha lembrança...
Abraçaram-se e Rita começou a ajudá-lo com o carrinho.
Diego a puxou contra si e ela sentiu que sua respiração acelerava. Lembrava-se bem daquela noite no píer do restaurante, e voltou a corar.
-E agora? Perguntou ele
-Agora quê? Agora levo-te a teu prédio, depois podemos almoçar.
-Não, agora que estou aqui. Agora que vim pra ficar. Quero saber se você vai estar muito ocupada nos próximos três anos.
Rita alisou os cabelos de Diego, desceu os dedos por sua face, e muito serenamente respondeu:
-Posso te garantir que hoje minha agenda é toda sua. E amanhã talvez. Depois de tudo, só o que posso prometer é um dia depois do outro, que tal?
-Um dia depois do outro? Está bem. Um dia depois do outro é bom.
E caminharam abraçados, empurrando juntos a bagagem para a porta da saída.
FIM!
terça-feira, abril 17, 2007
Jeca de Moraes
Sempre a achei vazia e típica de um boêmio mulherengo, nada inspiradora...
Talvez por que, como mulher, o inverso não seja válido. Para nós, em grande maioria, a beleza masculina NÃO é fundamental. Mulher gosta mesmo é de homem charmoso, envolvente e pelas estatísticas das minhas amigas, homem com cara de homem!
Minha irmã bióloga pode até ajudar nesta tese, mas entendo que gostemos dos traços mais rústicos e brutos por nos remeterem às nossas "primavós" das cavernas, que precisavam de um macho alfa que cuidasse delas e da prole.
Cara de macho alfa é cara de macho alfa, ou seja, cara de testosterona. Acredito que os modelinhos da Hugo Boss de hoje em dia seriam ridicularizados e deixados de lado pelas nossas ancestrais Uga Uga.
A questão de hoje, no entanto não é beleza, pois isso não se discute.
Mas é algo fortemente relacionado à mesma testosterona que deixa nossos pares com barba, pescoço grosso, nariz grande e mãos poderosas.....
VOZ!!!!!
Se não precisamos mais tanto daquele macho alfa cuidando da porta da caverna, ainda precisamos SIM ouvir a voz grossa do outro lado da linha, ou na base da orelha...
Fiquei pensando nisso outro dia, ao entrar em um consultório médico.
Fui ao otorrino da roça, para investigar minhas gastas cordas vocais. Sabia que ele iria fazer um nada lisongeiro exame, que consiste em enfiar pelas minhas narinas um cano com um video na ponta. A imagem não é nada agradável.
Já fui nervosa, sabendo da situação constrangedora e possivelmente dolorida. Ele abre a porta e em uma fração de segundo desisti do exame. Cara de macho alfa. Médico gato com nome de ex namorado, não ia permitir que fizesse o exame, estava quase dando meia volta quando ele me diz:
"Bom dia, Tatiana."
Opá... peraí, não vi a enfermeira ao lado dele.
Enfermeira? Não tem enfermeira nenhuma. Aquela voz doce, delicada, meio mineira de ser era dele mesmo. Cara de macho alfa com voz de fêmea beta.... Mais suave que a minha....
Ah, agora sim, pode mandar ver no caninho com a câmera, com essa voz de vendedora de pão de queijo não fico mais sem graça.
Imagino meus leitores homens nesse instante falando "alô" para o computador para se auto testar....
E se algum perceber que está um tom abaixo (ou melhor, vários tons abaixo) do grave aceitável, minha dica é "FINJA". Engrosse um pouco a voz, aos poucos você até se acostuma e incorpora...
Por que como diria Jeca de Moraes, "os finos que me desculpem, mas voz de macho é fundamental...."
sábado, abril 14, 2007
quinta-feira, abril 12, 2007
Diálogos
-Bom, seguindo nosso estudo sobre as personagens na narrativa, hoje todos vão criar super heróis. Mas não qualquer super herói, um super herói tipicamente brasileiro. Depois, escreveremos narrartivas usando-os como protagonistas.
-Pro, como tipicamente brasileiro?
-Quando pensamos em Brasil, pensamos em que?
-Ah, em praia, caRRRnaval, feijoada...
-Pro, chimarrão também, né? Tapioca, forró, música de raíz... (essa é boa, hein? bom eufemismo pro velho e talvez não tão bom sertanejo...)
-PRO!!!!!! Mazzaropi!!!! Ah, eu já sei, o MEU supeRRR herói vai seRRR o SupeRRR Caipira!
Minutos depois.....
-Olha, pro, ficou muito legal! Vou leRRR, tá?
-Tá...
-Nome = SupeRRR Caipira.
Poderes = Seu falaRRR enrolado enrola todo mundo.
Ajudante = SupeRRR Caipirinha
Ponto Fraco = Pão de queijo
MaioRRR inimigo = O PoulidoRRR dos Rios
Pausa....
-Mas pro, eu tenho uma dúvida... Aqui na ficha de peRRRsonagens pede a cidade onde mora o herói...
-Sim, e qual a sua dúvida?
- Eu não sei em que cidades do Brasil tem muito caipira....... Voce sabe, pro?????
Não.... Não sei, não faço neeeem idéia.....
Inté!!!
tentarei postar o Contraponto amanhã, mas Jeca passará por uma endoscopia de manhã, se ficar sóbria rápido volto pra tela.....
terça-feira, abril 10, 2007
Só na Roça, mesmo...
-Oi, amor, como foi seu dia?
-Foi tudo bem. Na volta do trabalho atropelei uma capivara!
-Uma capivara???
-Putz, o carro deu um pulo, mas a estrada estava cheia e não parei.
Dia seguinte, à mesma hora...
-Oi, amor, como foi seu dia?
-Foi tudo bem. Cheguei hoje na fábrica e um funcionário veio me dizer que ontem, na volta de casa, fez o freezer do mês.
-Como assim?
-Voltando do trabalho, ele encontrou uma capivara morta na estrada, ainda quente...
Aê rapái, motoquêro ocêis péga, mas capivara????? Duvido!!!
Inté!!
domingo, abril 08, 2007
Férias em Natal. Episódio 5. O Contraponto

Desculpem o atraso, mas o coelhino da páscoa me seqüestrou na quinta e só me devolveu agora...
terça-feira, abril 03, 2007
O Jogo
Desafio feito pela Rubina!
Sete coisas que faço bem
Escrever
Aprender Línguas
Dar aula
Escutar
Aconselhar
Brownies
Perdoar
Coisas que não faço e/ou não sei fazer
Andar de biciclteta
Trocar pneu
Contas
Cantar
Social!
Coisas que me atraem no sexo oposto
Mãos
Olhar
Timidez
Perfume
Barba por fazer
Tatuagem
"Pegada"...
Coisas que não suporto no sexo oposto
Burrice
Aperto de mão mole
Falta de estilo
Linguagem de adolescente
Metrossexualismo
Bigode
Coisas que digo frequentemente
"Pessoal! Postura de sala de aula!"
"Eu te amo"
"Acabou o chocolate?"
"Vamos fazer pipoca?"
"Tô com uma saudades da minha irmã..."
"Preciso sentar e escrever a dissertação"
"Ainda vou morar no Rio!"
Actores/Actrizes que admiro
Edward Norton
Anthony Hopkings
Matheus Nachetrgale
Graziela Moretto
Susan Sarandon
Filmes favoritos
Sociedade dos Poetas Mortos
Amadeus
Diários de Motocicleta
Crianças Invisíveis
De Volta para o Futuro 2
A Chave de Casa
O Nome da Rosa
Livros Favoritos
Grande Sertão Veredas (Guimarães Rosa)
Cem anos de solidão (Gabriel García Marques)
Ensaio sobre a lucidez (Saramago)
Crime e Castigo (Dostoiévsky)
Os Demônios (Dostoiévsky)
A Insustentável leveza do ser (Milan Kundera)
Geração da utopia (Pepetela)
Kadish (Imre Kértez)
É isto um homem (Primo Levi)
Meu Michel (Amos Oz)
As Brumas de Avalon (Marion Zimmer Bradley)
Harry Potter
Lugares favoritos
Varanda da minha futura casa
Casa do Tio Sadi

Ipanema
Prédio da Letras, USP
Plaza Mayor em Madrid
Times Square
Third Street, Promenade, LA
Museo del Prado
Padaria que vende bolo de marzipã em Toledo
Salão de cavalos do castelo de Praga
Calle de Judería, em Sevilla
(alguns lugares que me enchem o coração ao lembrar.... Muitos deles são da Era pré foto digital, então não deixo aqui o registro....)
Como o tal desafio deve ser lançado a outro blogueiros, aqui vão os meus:
Gastón
Cláudia
Garota do Zippo
Mônica Montone
Vicky
MC
MH
Inté!!!
segunda-feira, abril 02, 2007
Um dia bom... Muito bom...
Ufa...
Só essa notícia já me garantiria um dia feliz...
Mas qual não foi a minha surpresa ao achar uma prateleira de importados, com algo que faz falta há anos na minha despensa....
PEANUT BUTTER!!!!!!!!!
e MARSHMALLOW!!!!!!!!!!!!
Que dia bom......
Ai, ai......
Inté!
Orkut vivo
Anonimato!
Poder viver sua vida sem que milhares de habitantes saibam cada passo seu, se você é filha de fulano, se você namorou e levou um fora de cicrano ou ainda se você engravidou solteira do beltrano.
Aqui tudo se sabe.
Até pouco tempo atrás eu ficava bem de fora desta rede de conhecimentos, mas aos poucos fico sabendo de fofocas fortes de pessoas que nem sei se são loiras, morenas ou carecas.
Sei que um conhecido era considerado o nerd da cidade.... Já me deixaram a par das roupas que o coitado usava nos bailes da escola, dos penteados Porky´s dele e até da sua falta crônica de namoradas.
Já me alertaram que outro é o maior picareta e "rolero" da vila.
"Não venda nem uma porca véia pra ele, ele te paga com a mãe, com o pai e ainda te passa escritura falsa!"
Filho do Fulano é gay.
Pai da Cicrana é putanheiro.
Cicrano é falido.
Marido da Beltrana é impotente.
Esposa do Beltrano é amante da irmã do Fulano... oops.....
E por aí vai.
E o mais engraçado é ouvir como as pessoas se expressam para fazerem as outras se lembrarem do assunto da fofoca.
"Sabe o João, filho do Seu Eduardo?"
"Sei, o João que casou com a Joana?"
"Isso. A Joana que é filha do dono da sorveteria."
"Sei!!!! O pai dela foi patrão do meu pai!"
"Ah, é? O pai dela namorou minha tia!"
"Qual tia?"
"A tia Rita, mulher do tio José!"
"A mãe da Flavinha?"
"É!!!"
"Ai, que legal!! A Flavinha tá namorando o Rui, sabia???!"
"Que Rui? O neto do Seu Agostinho?"
"Não, esse Rui é gay! É o neto do Seu Antonio da padaria."
"Ah, não sabia...."
"Mas e aí? E o João?"
"João? Que João?"
Inté!!