sexta-feira, maio 09, 2008

Born before 1986

texto roubado do blog da Rubina....

According to today’s regulators and bureaucrats, those of us who were kids in the 1960’s, 1970’s and early 1980’s probably shouldn’t have survived, because our baby cots were covered with brightly coloured lead-based paint which was regularly chewed and licked.

We had no childproof lids on medicine bottles or latches on doors or cabinets, and it was fine to play with pans. When we rode our bikes, we wore no helmets, just flip-flops and fluorescent ‘spokey dokeys’ on our wheels.

As children, we would ride in cars with no seat belts or airbags and riding in the front passenger seat – or the boot – was a treat. We drank water from the garden hose and not from a bottle, and it tasted the same.

We ate chips, bread and butter pudding, and drank frizzy juice with sugar in it, but were never overwheight because we were always outside playing. We shared one drink with four friends – from one bottle or can – and no one actually died from it.

We would spend several hours building go-carts out of scraps, then go top speed down the hill, only to find out we’d forgotten the brakes. After running into a patch of stinging nettles a few times, we learned to solve the problem.

We would leave home in the morning and play all day, as long as we were back before dark. No one was able to reach us and no one minded.

We didn’t have playstations or Xboxes – no vídeo games at all. No 99 channels on TV, no videotape films, no surround sound, no mobile phones, no personal computers, no DVDs, no Internet chatrooms.

We had friends – we went outside and found them. We played French skipping and rounders, and sometimes that ball really hurt! We fell out of trees, got cut and broke bonés, but there were no law suits. We played knock Down Ginger and were actually afraid of the owners catching us. We walked to friends’ homes. We also, believe it or not, walked to school; we didn’t rely on Mummy or Daddy to drive us to school, as it was just round the corner.

We made up games with sticks and tennis balls. We rode bikes in packs of seven and wore our coats by only the hood. The idea of a parent bailing us out if we broke a law was unheard of… they actually sided with the law.

This generation has produced some of the best risk-takers, problem-solvers and inventors, ever. The past 50 years have seen an explosion of innovation and new ideas. We had freedom, failure, success and responsability, and we learned how to deal with it all.And you are one of them. CONGRATULATIONS!

Pass this to others who had the luck to grow as real kids, before lawyers and the government regulated our lives for “our own good”.

For those of you who aren’t old enough, we though you might like to read abou tus.

And something else to put a smile on your face…

The majority of students in universities today were born in 1986. The Uptown Girl they know is by Westlife not Billy Joel. They have never heard of Rick Astley, Bananaram, Neneh Cherry or Belinda Carlisle.

For them, there has always been one Germany and one Vietnam. AIDS has existed since they were born. CDs have existed since they were born. Michael Jackson has always been white. To them, John Travolta has always been round in shape and they can’t imagine how this fat guy could ever have been a god of dance.

They believe Charlie’s Angels and Mission Impossible are films from the past ten years. They can never imagine life before computers. They’ll never have pretended to be the A-Team, the Dukes of Hazzard or the Famous Five. They can’t believe a black and white television ever existed. And they will never understand how we could leave the house without a mobile phone.

Now let’s check if we’re getting old…

1 – You understand what was written above and you smile.

2 – You need to sleep more, usually in the afternoon, after a night out.

3 – Your friends are getting married/already married.

4 – You are always surprised to see small children playing confortably with computers.

5 – When you see children with mobile phones, you shake your head.

6 – Having read this, you’re thinking of forwarding it to a number of other friends because you know they’ll like it too…

In Easyliving, April 2008

terça-feira, maio 06, 2008

Barreira do Inferno Episódio Final

Cláudia saíra do encontro com Ana atordoada, sem saber bem porque havia pedido o que lhe pediu. Ana mal conhecia Jonas, como iria convencê-lo a ir a um encontro de swingers? Talvez se falasse em seu nome ele até fosse, mas sabia que Jonas era um tanto pudico, poderia até se ofender com o convite.


Não sabia o que pensar de Álvaro. Cláudia crescera em uma família tradicional, e apesar de estar bem mais aberta para novidades assim, restava ainda em si um pouco da famosa culpa judaico-cristã. Álvaro era um símbolo desse lado um tanto negro que até então Cláudia desconhecia. Ficara aliviada em saber que ele parara de freqüentar o grupo desde que a conhecera, mas conhecia bem a vida para saber que isso era temporário. Ninguém muda da água pro vinho por ninguém, apenas por si mesmo. Logo a novidade do namoro passaria, e ele sentiria saudades da vida antiga. Restava, agora, decidir se estava ou não pronta para ele.

A única certeza que tinha era de que tinha que se preparar para sábado, e devia arranjar uma maneira de levar Álvaro, pois estava decidida que não abriria o jogo com ele. Seria uma conversa constrangedora, e prefiria ver sua expressão de surpresa.
Na sexta feira à noite, encontrou-se com ele na boate e lhe fez um convite.

-Amanhã quero você só para mim, guarde o dia... disse ao pé do ouvido do namorado, de maneira sensual.
Álvaro sorriu excitado, e tentou levá-la para o escritório da boate, enquanto beijava-lhe o pescoço.
-Não, hoje nem pensar, amanhã quero você cheio de energia. Vamos, inclusive, embora mais cedo hoje...
Álvaro ficou intrigado com a namorada, mas não aparentou desconfiança.
Dormiram juntos e no dia seguinte, Cláudia assumiu o volante.

-Vai vendado, querido, assim é mais excitante...
-O quê? Não, de maneira nenhuma...
Enquanto negava o pedido da namorada, era vendado por ela, com uma gravata que ela comprara especialmente para a ocasião. De maneira doce e feminina, ela fez um biquinho infantil e convenceu-o a entrar no jogo.

Logo chegaram ao endereço que Ana lhe havia passado. Cláudia desligou o carro e desvendou o namorado, que ao perceber onde estava, ficou incrédulo. Abriu a boca, olhou para Cláudia, que impassiva ao volante sorria para ele.

-Ars Amatoria, né?
-Como...
-A sua cara inventar um nome assim para um grupo de swing....Quantas vezes você assistiu a De olhos bem fechados para criar isso?
-Clau...
-Vamos? Ou você vai ficar no carro? Eu vim para me divertir, com ou sem você... hahaha, vai acabar sendo assim mesmo, né?

Cláudia começou a se dirigir para a casa, olhou para trás e reparou que Álvaro caminhava devagar, ainda besta com o que via.

Logo na entrada viu Jonas, um pouco pálido, e ele sorriu sem graça ao ver a amiga.

-Cláudia, foi sua a idéia de me chamar aqui, mesmo?
-Foi, acho que hoje podemos resolver algumas tensões que há entre nós, não?

Álvaro pela primeira vez sentiu ciúmes. Nunca havia sido acometido por esse sentimento besta que faria dele fraco e comprometido. Sim, pois ciúmes é coisa de gente comprometida, de alguma forma... Percebeu que não se sentia confortável em dividir Cláudia com outros homens, quando avistou Rebeca, de mãos dadas com Ana, que lhe sorria maliciosamente...

-Ah, Ana... Agora faz sentido...

A reunião começou, e Cláudia aproximou-se dele procurando seduzí-lo.
-Você viu a loira? Vamos lá, já chamei ela para repetirmos a dose...

Álvaro se esqueceu do ciúmes e sentiu-se em casa novamente. Tinha saudades do grupo, e com a aprovação de Cláudia e sua disponibilidade de experimentar coisas novas seria tudo perfeito. Ficou tão envolvido com a situação que pulou do sofá quando sentiu uma mão masculina acariciando-lhe as costas. Cláudia tinha trazido para junto de si o famoso e jovem deputado federal, que tinha aceitado um ménage com ela e Álvaro.

-Não! Não, desculpe, mas não dá... - Álvaro a puxou para a varanda- Nunca vivi isso aqui, por que isso agora? Não estava bom com a loira?
-Rebeca. Ela se chama Rebeca. E sim, estava ótimo, mas eu também tenho as minhas vontades, e agora é a minha vez. Você vai fazer isso por mim?

Álvaro, apesar de seu estilo livre de vida tinha seus limites. Ficou quieto, surpreso com a titude assertiva da namorada.

-Não, não vou.

Cláudia, que esperava essa reação do português, virou-se e voltou à sala. Encontrou Jonas em pé, observando a cena e o beijou. Álvaro, da varanda, a observou se entregar para o colega de trabalho e percebeu que a perdia.
De repente, sentiu o toque da mão de Ana em seu ombro.
-Você pertence a este mundo, Álvaro, não ao mundo dela...
-Mas ela está aqui...
-Só para te mostrar que pode. Se quiser, pode. Mas ela não quer...

Álvaro se livrou do toque de Ana, vestiu-se e saiu, a pé, atordoado com tudo.
Já não sabia mais a que mundo pertencia.
Olhou para trás e viu Cláudia saindo com Jonas, os dois abraçados e parecendo um tanto constrangidos.
Quis esperá-la, mas Jonas entrou com ela no carro. Ao passarem por ele, petrificado na beira da estrada, só pode notar um leve e triste sorriso de Cláudia.
O último sorriso seu que veria.

Frase do dia

Homem não gosta de Bunda, gosta de Lordose.....